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Population genetic structure of Aedes fluviatilis (Diptera: Culicidae)

Processo: 16/17943-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de março de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Mauro Toledo Marrelli
Beneficiário:Mauro Toledo Marrelli
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Entomologia médica  Urbanização  Genética populacional 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes fluviatilis | Microsatellite | population genetics | urbanization | Entomologia Médica

Resumo

Embora o Aedes fluviatilis seja um mosquito antropofílico, abundantemente encontrado em ambientes urbanos, sua biologia, potencial epidemiológico e características genéticas são mal compreendidas. Processos de mudanças climáticas e urbanização que resultam em modificações ambientais beneficiam determinadas espécies de mosquito antropofílicos como Ae. fluviatilis, aumentando a sua abundância em áreas urbanas. Para obter uma melhor compreensão sobre se os processos de urbanização modulam a estrutura genética desta espécie na cidade de São Paulo, utilizamos oito loci microsatélite para caracterizar geneticamente populações de Ae. fluviatilis coletadas em nove parques urbanos na cidade de São Paulo.Nossos resultados mostram que há um alto fluxo gênico entre as populações desta espécie, deficiência de heterozigosidade e baixa estrutura genética e que as espécies podem ter sofrido uma recente expansão da população. Existem duas principais hipóteses para explicar esses achados: (i) populações de Ae. fluviatilis sofreram uma expansão da população como resultado da urbanização; e (ii) como a urbanização da cidade de São Paulo ocorreu recentemente e foi bastante intensa, a estruturação dessas populações não pôde ainda ser observada, além das populações dos parques Ibirapuera e Piqueri, onde surgiram os primeiros sinais de estruturação. Acreditamos que a expansão encontrada nas populações de Ae. fluviatilis provavelmente está correlacionada com a urbanização não planejada da cidade de São Paulo, que transformou áreas verdes em áreas urbanizadas, bem como a crescente densidade populacional da cidade. (AU)

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