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Citocinas séricas em pacientes pediátricos jovens com shunts cardíacos congênitos e hemodinâmica pulmonar alterada

Processo: 16/18507-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Antonio Augusto Barbosa Lopes
Beneficiário:Antonio Augusto Barbosa Lopes
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cardiologia  Citocinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:chemokines | Congenital heart disease | Cytokines | pulmonary hypertension | Pulmonary vascular disease | Cardiologia

Resumo

Introdução: Mecanismos inflamatórios são centrais na patogênese da hipertensão pulmonar. Assim sendo, nos propusemos a investigar níveis séricos de citocinas e moléculas relacionadas, verificando possíveis correlações com parâmetros de gravidade da doença (clínicos, hemodinâmicos e histopatológicos), em lactentes e crianças até três anos de idade, portadores de alterações vasculares pulmonares associadas a defeitos septais cardíacos congênitos.Desenho: estudo prospectivo, observacional, de coorte.Métodos e resultados: Os pacientes tiveram idade variando de 2,6 a 37,6 meses. O primeiro grupo (G1), com 31 indivíduos, caracterizou-se pela condição de fluxo sanguíneo pulmonar aumentado em relação aos demais (p=0,022), sendo orientado para cirurgia cardíaca sem necessidade de cateterismo. O segundo grupo (G2), com 13 indivíduos, sem sinais congestivos, apresentou-se com resistência vascular pulmonar (cateterismo cardíaco) aumentada (5,7 [4,4-7,4] unidades Woodxm2, média geométrica e I.C. 95%, sendo valores normais abaixo de 3,0 Uxm2). Citocinas séricas foram semiquantificadas por "dot-blots" e quimioluminescência. O nível da quimiocina MIF esteve inversamente relacionado a parâmetros de fluxo pulmonar (r= -0,33, p=0,026, sugerindo relação direta com a resistência vascular pulmonar), e elevado em indivíduos G2 comparativamente a G1 (p=0,017). Em contrapartida, a quimiocina RANTES mostrou-se caracteristicamente aumentada em G1 comparativamente a G2 (p=0,022). Níveis de interleucina 16 foram também inversamente relacionados ao fluxo pulmonar (rS= -0,33, p=0.029), sendo mais altos em indivíduos com padrão histológico vascular pulmonar do tipo obstrutivo (biópsia pulmonar intra-operatória, p=0,021 versus pacientes sem padrão obstrutivo). Entre as 11 proteínas analisadas no soro, níveis de sete moléculas apresentaram correlações reportáveis com elementos clínicos, hemodinâmicos e/ou histopatológicos.Conclusão: Na população pediátrica sob investigação, há evidências de envolvimento significante de elementos de resposta inflamatória na gênese das alterações vasculares pulmonares, tendo-se observado correlação com parâmetros de gravidade da doença. Estes achados poderão ter futuras implicações terapêuticas, sobretudo no manejo peri-operatório em cirurgia cardíaca infantil. (AU)

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