Auxílio à pesquisa 16/15107-3 - Técnicas de diagnóstico molecular, Técnicas e procedimentos diagnóstic - BV FAPESP
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Epidemiologia do HPV anal em homens na região de Barretos/SP e proposta de protocolo de rastreamento e seguimento para prevenção primária e secundária de condilomatose em HSH/HIV

Processo: 16/15107-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas para o SUS
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Acordo de Cooperação: CNPq - PPSUS
Pesquisador responsável:Adhemar Longatto Filho
Beneficiário:Adhemar Longatto Filho
Instituição Sede: Hospital do Câncer de Barretos. Fundação Pio XII (FP). Barretos , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Cristina Mendes de Oliveira ; Fabiana de Lima Vazquez ; José Humberto Tavares Guerreiro Fregnani ; Luisa Lina Villa ; Marleny Novaes Figueiredo de Araujo
Assunto(s):Técnicas de diagnóstico molecular  Técnicas e procedimentos diagnósticos  Programas de rastreamento  Infecções por Papillomavirus  Detecção precoce de câncer  Neoplasias do ânus  Qualidade da assistência à saúde  Barretos (SP) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer anal | hpv | Infecções por Papillomavirus | técnicas de diagnóstico molecular | Coloproctologia

Resumo

O HPV anal é infecção bastante comum em homens que fazem sexo com homens (HSH), principalmente na população vivendo com HIV. A infecção por múltiplos tipos de HPV é comum e leva a um maior risco de progressão para lesões intraepiteliais de baixo e alto risco. Os tipos 6 e 11 são os mais comumente encontrados em lesões anais, porém os tipos 16 e 18 estão mais relacionados ao câncer anal, assim como ao câncer de colo uterino. A infecção pelo HPV é o principal fator de risco associado ao câncer anal, sendo a infecção detectável em aproximadamente 60% das lesões intraepiteliais anais de alto risco. Não, há, na nossa região, dados sobre a real incidência desta doença nesta população ou sobre tipos de HPV relacionados à infecção anal. Da mesma forma, não há, até o momento, nenhum protocolo estabelecido para rastreamento desta população ou seguimento para indivíduos já tratados. Um protocolo neste modelo, que pudesse ser de baixo custo e eficaz para a detecção precoce da doença ou da recidiva, permitiria diminuir custos de tratamento. Na população HSH vivendo com HIV da região de Barretos/SP: 1) Avaliar a prevalência da infecção anal pelo HPV e de condiloma anal; 2) avaliar os tipos mais frequentes do vírus envolvidos na infecção e na presença e recorrência de condilomas; 3) comparar a prevalência da infecção pelo HPV nos pacientes com e sem lesão condilomatosa detectável; 4) comparar os tipos de HPV, relacionando-os à presença de lesão clínica ou subclínica detectável; 5) avaliar a taxa de recorrência ou persistência da infecção anal pelo HPV após tratamento cirúrgico para o condiloma anal; 6) avaliar protocolo de seguimento e rastreamento de ocorrência e recorrência de condiloma anal por meio de citologia anal e anuscopia de alta resolução. Serão incluídas 120 indivíduos em 2 grupos, com 60 indivíduos cada: HSH vivendo com HIV com lesão condilomatosa anal e HSH vivendo com HIV sem lesão condilomatosa anal. Os grupos serão submetidos a protocolo de seguimento pós tratamento e rastreamento, respectivamente. Nas consultas serão realizados coleta de citologia anal e anuscopia de alta resolução (inicial, 60, 90, 180 e 360 dias após primeira consulta ou tratamento cirúrgico). A análise de material colhido por meio de citologia anal será analisada por meio de linear array por detecção do(s) tipo(s) de HPV envolvidos na infecção. A anuscopia de alta resolução poderá detectar lesões subclínicas no caso de citologia positiva para HPV. Análise da prevalência da infecção anal pelo HPV em população susceptível (HSH vivendo com HIV) na região de Barretos/SP e análise dos tipos do vírus mais comumente envolvidos nesta infecção. Desenvolvimento de protocolo de baixo custo e boa eficácia para rastreamento de lesões subclínicas por infecção anal pelo HPV em população de maior risco para o desenvolvimento de lesões intraepiteliais e de câncer anal, diminuindo a incidência destes agravos e diminuindo a necessidade de tratamento cirúrgico. (AU)

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