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Revisitando o Estimador de Controle Sintetico

Processo: 16/20877-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2017
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Métodos Quantitativos em Economia
Pesquisador responsável:Bruno Ferman
Beneficiário:Bruno Ferman
Instituição Sede: Escola de Economia de São Paulo (EESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Cristine Campos de Xavier Pinto
Assunto(s):Econometria  Avaliação de impacto 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Avaliação de Impacto | Diferenças em diferenças | Efeito de tratamento | estimador de controle sintético | Econometria

Resumo

O método de controle sintético foi recentemente proposto como uma alternativa para estimar efeitos de tratamento em estudos de casos comparativos. Tal método baseia-se no pressuposto de que existe uma média ponderada das unidades de controle que reconstrói o resultado potencial da unidade tratada na ausência de tratamento. Caso tal ponderação fosse conhecida, seria possível estimar o contra-factual para a unidade tratada. Desta forma, o método de controle sintético forneceria um estimador não viesado para o efeito de tratamento, ainda que a seleção do tratamento estivesse correlacionada com a heterogeneidade não observada. Neste artigo, revisitamos esse método em um modelo de fatores lineares no qual os pesos do controle sintético são considerados parâmetros incidentais que serão estimados para construir o estimador de interesse. Mostramos que, para um número fixo de unidades de controle, os pesos estimados geralmente não convergirão para os valores que reconstroem as cargas dos fatores ("fator loadings") da unidade tratada, inclusive quando o número de períodos pré-intervenção vai para infinito. Em consequência disso, o estimador de controle sintético será assintoticamente viesado caso o tratamento seja correlacionado com a heterogeneidade não observada. Em seguida, sugerimos uma modificação que garante que o estimador de controle sintético seja assintoticamente não viesado e tenha menor variância assintótica do que o estimador de Diferencas em Diferencas (DID) quando a suposição de identicação do DID e satisfeita. Alem disso, iremos propor uma alternativa em que os pesos são estimados usando variáveis instrumentais, o que garante estimadores de controle sintético não viesados se impormos hipóteses adicionais na estrutura dos erros. Finalmente, iremos considerar as implicações dos nossos resultados para o teste de permutação proposto em Abadie et al. (2010). (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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