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Treinamento avançado em técnicas estereológicas para quantificação em processos degenerativos da Doença de Alzheimer no hipocampo de camundongos transgênicos APP/PS1

Processo: 17/11236-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
Data de Início da vigência: 07 de agosto de 2017
Data de Término da vigência: 06 de setembro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Beatriz de Oliveira Monteiro
Beneficiário:Beatriz de Oliveira Monteiro
Pesquisador visitante: Augusto Coppi
Instituição do Pesquisador Visitante: University of Surrey, Inglaterra
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neurofisiologia  Doença de Alzheimer  Estereologia  Hipocampo  Intercâmbio de pesquisadores 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Alzheimer | Estereologia | Hipocampo | quantificação 3D | Neurofisiologia

Resumo

Estudos com delineamento estereológico fornecem ferramentas para obtenção de dados estruturais tridimensionais quantitativos de células, tecidos, órgãos ou estruturas em estudo, diante do fato de que essa ferramenta tem a sensibilidade e acurácia necessárias para detectar pequenas alterações (GUNDERSEN et al., 1988; BOYCE et al., 2010). O termo estereologia tem sua origem na palavra stereos, que em grego significa sólido, e foi introduzida no meio científico na década de 1960. Portanto, a palavra estereologia, ao pé da letra, significa o estudo das partes sólidas dos corpos vivos (MOUTON, 2002). Ao longo dos últimos anos, métodos baseados em delineamento estereológico tornaram-se a metodologia de ponta em análises quantitativas histológicas. Além disso, a aplicação desses métodos para a análise quantitativa do tecido cerebral contribuiu consideravelmente para a compreensão da morfologia funcional e patológica do cérebro (SHIMITZ e HOF, 2005). Dessa forma, os dados não são referentes à estrutura inteira, o que caracteriza um viés nesses dados. Esse tipo de problema, comumente encontrado na quantificação convencional pode ser contornado com a utilização da estereologia (GUNDERSEN et al., 1988; BOYCE et al., 2010). A estereologia tem sido extensamente utilizada em estudos do sistema nervoso central como método tridimensional de contagem para se estimar a quantidade de neurônios, vasos, sinapses e outras estruturas neurais (MURA et al., 2004; HÉDOU et al., 2002; MARCOS et al., 2012). Na estereologia cada célula tem uma chance igual de ser selecionada para contagem. Dessa forma, técnicas estereológicas permitem compreender com maior profundidade os mecanismos neuropatológicos de doenças do SNC. Ferramentas com acurácia confiável como a estereologia são extremamente importantes para o estudo neuroanatômico de modelos animais para doenças neurodegenerativas. A identificação de alterações em estruturas cerebrais, como o hipocampo, de neurônios, placas amilóides, vasos e micróglias, a análise estereológica será fundamental no entendimento dos processos neurodegenerativos. (AU)

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