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Potencial patogênico e perfil clonal de Staphylococcus spp. em leite de vacas com tratamento não convencional da mastite

Processo: 17/08979-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2017
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Luiz Francisco Zafalon
Beneficiário:Luiz Francisco Zafalon
Instituição Sede: Embrapa Pecuária Sudeste. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Bovinos leiteiros  Mastite bovina  Enterotoxinas  Staphylococcus aureus  Clonagem  Biofilmes  Leite 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biofilme | enterotoxinas | Leite | Staphylococcus aureus | Mastite bovina

Resumo

A mastite é uma das principais doenças em bovinos leiteiros, pois acarreta grandes prejuízos econômicos aos produtores devido à redução da produção de leite e alteração da qualidade do produto. A doença é causada principalmente por bactérias do gênero Staphylococcus spp. Estes micro-organismos apresentam a capacidade de expressar vários fatores de virulência e mecanismos de resistência aos agentes antimicrobianos. Em rebanhos com manejo orgânico, produtores e técnicos utilizam formas não convencionais para tratamento e controle da doença como, por exemplo, a homeopatia. Entretanto, desconhece-se se este tipo de tratamento é capaz de controlar bactérias patogênicas como as do gênero Staphylococcus, de relevância para a saúde animal e humana. Assim, este estudo tem como objetivo caracterizar os fatores de virulência e o perfil clonal de Staphylococcus spp. isolados em amostras de leite de vacas com mastite subclínica, submetidas a tratamento com formulação homeopática no decorrer de um ano. As amostras de leite foram colhidas entre outubro de 2015 e setembro de 2016, em rebanho formado por vacas Holandesas e Jersolandas. A etiologia da doença foi identificada preliminarmente, por meio das características de crescimento das colônias e testes bioquímicos. As bactérias identificadas como pertencentes ao gênero Staphylococcus serão submetidas a testes confirmatórios para a identificação das espécies, investigação de genes codificadores de enterotoxinas, da toxina da síndrome do choque tóxico (TSST-1), da leucocidina de Panton Valentine (PVL), como também genes relacionados com a formação de biofilmes, além da investigação de gene relacionado com a resistência à oxacilina (mecA). O perfil clonal de Staphylococcus será estudado para avaliar a disseminação dos micro-organismos nos animais com e sem tratamento contra a mastite. Espera-se, a partir dos resultados obtidos, uma compreensão mais extensa sobre o comportamento dessas bactérias em um rebanho submetido a esse tipo de tratamento e as consequências para a saúde da glândula mamária, de modo que possa dar subsídios a produtores e técnicos sobre escolhas futuras para o controle da doença. (AU)

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