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Quando o planejamento vai para o Brejo: a mobilidade do trabalho e o planejamento territorial na modernização do Velho Chico

Processo: 17/12673-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Heinz Dieter Heidemann
Beneficiário:Heinz Dieter Heidemann
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Modernização  Campesinato  Rio São Francisco  Mobilidade no trabalho  Territorialização  Questão agrária  Publicações de divulgação científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Campesinato | Estado | Médio São Francisco | Mobilidade do trabalho | Modernização | territorialização do capital | Estudos sobre território e questão agrária

Resumo

Este livro refere-se ao processo de modernização, territorialização das relações sociais do capital, no momento atual do planejamento estatal de perspectiva territorial (Territórios de Identidade) no Médio São Francisco, mais precisamente no município de Barra (BA) - comunidades rurais dos Brejos da Barra. As transformações recentes na dinâmica da reprodução do trabalho dos posseiros nessa área, envolve um processo no qual o Estado, munido da perspectiva territorial da ação planejada e por meio de outras ações (envolvendo a disposição de benefícios, incentivos, subsídios e regularizações de terra), dissemina e estimula uma série de programas cada vez mais determinantes na reprodução desse posseiro. Isso não é aceito sem crítica, as quais se colocam outras propostas de territorialização, mais voltadas aos desígnios das comunidades envolvidas, mostrando, inclusive, como aquela promoção da permanência transformada do camponês posseiro na terra, mais monetarizada, é, por outro lado, tensionada, justamente pelo Estado quando este viabiliza os meios facilitadores das ações empresariais, ameaçando constantemente os territórios dessas comunidades (impulsionando a mobilização do trabalho), voltados à produção de energia, mineração e agropecuária comercial. Ambos elegem o território como cerne da prática envolvendo um duplo aspecto indissociável: o da constrição e confinamento territorial dos camponeses posseiros. Todo esse recente processo tem, no entanto, uma determinação histórica social violenta de imposição categorial, cada vez mais tornada crítica na modernização, marcada por uma dinâmica contraditória, do desdobramento e generalização das mediações sociais, como trabalho, dinheiro, e mercadoria e Estado, perpassando todos os sujeitos sociais das ações. Por isso, aqui, nos voltamos também a sua história de imposição, discutindo a formação dessas categorias sociais, do próprio Estado e do planejamento, para outra vez retornarmos ao momento mais recente, rediscutindo os desdobramentos concretos das relações sociais. (AU)

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