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Ausência de ácidos graxos no meio de cultura desencadeia morte celular em linhagem produtora de insulina

Processo: 17/21463-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia
Pesquisador responsável:Anna Karenina Azevedo Martins
Beneficiário:Anna Karenina Azevedo Martins
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Células secretoras de insulina  Apoptose 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | ausência de ácidos graxos | celulas beta pancreaticas | produção de EROS | Fisiologia humana

Resumo

Os ácidos graxos (AG) são importante componentes das membranas celulares e precursores de moléculas bioativas. A deficiência de AG tem sido associada ao desenvolvimento de doenças e danos nos tecidos em modelos animais. Os AGs regulam diversas funções celulares, incluindo a secreção de insulina. O efeito da retirada de AG do meio de cultura sobre o metabolismo de células produtoras de insulina (RINmF), sobrevivência e resposta a estímulos de morte foram investigados. As células foram cultivadas em meio de soro bovino fetal reduzido em lipídios (LRS) durante 24, 48 ou 72 h. A proliferação celular foi medida pela incorporação de BrdU e o metabolismo da glicose pela produção de 14CO2. A produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) foi determinada usando o ensaio de diacetato de diclorofluoresceína. As células foram expostas a indutores de morte para avaliar o efeito da privação de AGs na sobrevivência celular de RINm5F e susceptibilidade à indução da morte. A perda de integridade da membrana plasmática, a fragmentação do DNA, a externalização da fosfatidilserina e a ativação de caspases foram analisadas por citometria de fluxo. A remoção de AGs do meio de cultura aumentou o número de células mortas como avaliadas pela perda da integridade da membrana plasmática e pela ocorrência de fragmentação do DNA. As células cultivadas em LRS exibiram maiores taxas de mortalidade celular em comparação com as cultivadas com soro convencional. O cultivo em LRS por 48 horas aumentou a externalização da fosfatidilserina, a ativação da caspase, a produção de EROs e a oxidação da glicose. A privação de AGs induziu a morte celular RINmF durante a apoptose e exacerbou a resposta da morte celular aos estímulos da morte. A morte celular foi associada a mudanças na geração de EROs e oxidação de glicose. (AU)

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