Vaccínia virus em fezes e urina de mamíferos selvagens do estado de São Paulo, Brasil

• Processo: 18/00748-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
• Pesquisador responsável: Jane Megid
• Beneficiário: Jane Megid
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Saúde pública Reação em cadeia por polimerase (PCR) Epidemiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Epidemiology | Pcr | Public Health | transmission | Vaccinia virus | wild animals | Saúde Pública

Resumo

A origem dos surtos do vírus Vaccinia (VACV) no Brasil permanece desconhecida, mas desde o isolamento de VACV em camundongos Mus musculus durante um surto zoonótico que afeta gado e leiteiros, sugeriram-se roedores peridomésticos para ser uma ligação entre vacas e animais selvagens.Considerando que os ratos infectados experimentalmente eliminaram partículas virais em suas fezes, investigamos a presença de VACV nas fezes e urina de roedores selvagens que foram capturados nas áreas de floresta em torno de fazendas de ordenha na região centro-oeste do estado de São Paulo. Este trabalho, relata pela primeira vez a detecção de VACV por PCR nas fezes de Oligoryzomys flavescens infectados naturalmente, Oligoryzomys nigripes e Sooretamys angouya e na urina de Oligorizomys flavescens, o que levanta questões importantes sobre a disseminação de VACV por fezes de roedores e seu potencial para induzir infecções clínicas em vacas. (AU)