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Avaliação da microbiota intestinal e de seu impacto metabólico em mulheres com obesidade, eutrofia, magreza constitucional e anorexia nervosa

Processo: 17/05305-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Marcio Corrêa Mancini
Beneficiário:Marcio Corrêa Mancini
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Maria Edna de Melo ; Paula Waki lopes da Rosa
Assunto(s):Ácidos graxos voláteis  Epigênese genética  Microbiota  Endocrinologia  Obesidade  Anorexia  Epigenômica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos de cadeia curta | Anorexia | epigenética | Microbiota | obesidade | Endocrinologia

Resumo

A obesidade e a anorexia nervosa são doenças de causas multifatoriais, identificar fatores que influenciam essas condições poderia levar a descoberta de novos alvos terapêuticos. A microbiota intestinal se apresenta como um desses fatores: diversos estudos mostram diferenças entre a microbiota de obesos e eutróficos e entre anoréxicas e eutróficas. Contudo não há estudos que avaliem a microbiota de magras constitucionais. Além disso, evidências recentes sugerem a importância da microbiota no balanço energético, atuando no sistema nervoso central por diversos mecanismos, dentre os quais está incluída a via da sinalização dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Os AGCC podem agir em múltiplas vias relacionadas à homeostase corporal, porém estudos que verifiquem a relação entre AGCC e genes implicados no equilíbrio energético são escassos. O objetivo deste estudo é avaliar a influência da microbiota intestinal através dos AGCC na expressão de genes relacionados com a homeostase do peso corporal em mulheres obesas, eutróficas, magras constitucionais e anoréxicas. Trata-se de um estudo transversal constituído por 80 mulheres de 18 a 35 anos (20 obesas; 20 eutróficas, 20 magras constitucionais e 20 anoréxicas). Serão avaliados parâmetros metabólicos, clínicos e consumo alimentar. A microbiota e os AGCC serão analisados em amostra coletadas por swab anal. Será avaliada a metilação de 22 genes envolvidos na sinalização dos AGCC, sendo que aqueles que apresentarem metilação diferenciada serão submetidos à análise da expressão gênica por PCR em tempo real. Para análise estatística os dados serão submetidos à verificação de distribuição normal, as diferenças nas variáveis contínuas serão calculadas através de modelos de análise multivariada, com p<0,05. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FERNANDES, ARIANA E.; ROSA, PAULA W. L.; MELO, MARIA E.; MARTINS, ROBERTA C. R.; SANTIN, FERNANDA G. O.; MOURA, ALINE M. S. H.; COELHO, GRAZIELE S. M. A.; SABINO, ESTER C.; CERCATO, CINTIA; MANCINI, MARCIO C.. Differences in the gut microbiota of women according to ultra- processed food consumption. NUTRITION METABOLISM AND CARDIOVASCULAR DISEASES, v. 33, n. 1, p. 6-pg., . (17/05305-5)