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Estrutura genética de duas espécies de Prosopis em áreas do Chaco: falta de diagnóstico de diversidade alélica e "insights" sobre a conservação de alelos das espécies afetadas

Processo: 18/06995-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2018
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Vegetal
Pesquisador responsável:Anete Pereira de Souza
Beneficiário:Anete Pereira de Souza
Instituição Sede: Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Genética populacional  Prosopis  Marcador molecular  Conservação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Chaco | Conservação | Diversidade alélica | marcador molecular | Prosopis | Genética de Populações

Resumo

O Gran Chaco é a maior região contínua da floresta seca da América do Sul, abrangendo Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil. Prosopis rubriflora e Prosopis ruscifolia são espécies arbóreas típicas de florestas de área chaqueniana, que foram submetidas à fragmentação contínua causada pela criação de gado. Este estudo avaliou P. rubriflora e P. ruscifolia em áreas com diferentes níveis de perturbação. Nós investigamos as diversidades genéticas contemporâneas de ambas as espécies em áreas com distúrbios antropogênicos distintos. Mesmo com uma menor frequência de heterozigotos, áreas perturbadas podem fornecer armazenamento importante para os alelos, permitindo a manutenção da diversidade. A diversidade genética de P. rubriflora foi surpreendentemente semelhante à de P. ruscifolia (He = 0,59 e He = 0,60, respectivamente), mesmo com faixas de distribuição muito diferentes de ambas as espécies. No entanto, P. ruscifolia apresentou maior índice de fixação intrapopulacional que P. rubriflora. P. rubriflora mostrou evidência de gargalo em 64% das áreas amostradas, enquanto P. ruscifolia mostrou tal evidência em 36% das áreas amostradas. Além disso, P. rubriflora teve duas populações distintas devido à sua distribuição geográfica disjuntiva, enquanto P. ruscifolia teve uma única população que exibiu poucos sinais de estrutura populacional em algumas áreas, possivelmente devido aos principais polinizadores apresentarem uma pequena dispersão. Nossos resultados sugerem que 42 áreas do Chaco devem ser conservadas para manter o mínimo de 500 indivíduos necessários para manter a diversidade genética por 100-1.000 gerações. Este estudo melhora nossa compreensão dessas duas espécies de Prosopis e fornece informações para a conservação de suas diversidades genéticas. (AU)

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