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A gangorra democratica: entre platao e aristofanes, a politica como cenario para o pensamento.

Processo: 05/58297-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2006
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2008
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Luiz Henrique Lopes dos Santos
Beneficiário:Cristina de Souza Agostini
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:01/08899-5 - Ética e metafísica em Aristóteles, AP.TEM
Assunto(s):Educação   Comédia   Democracia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comedia | Democracia | Educacao | Filosofia | Tribunais

Resumo

Os diálogos de Platão ainda são exemplos de como a filosofia, mais que um método de investigação ou busca por conheci¬mento, deve ser compreendida tal qual um 'modo de vida'. O filosofar, nestes textos, ajuda-nos a entender como, no mundo clássico, as esferas estão conectadas, ao mostrar de que maneira a política, a metafísica e a epistemologia são interdependentes. Assim, porque tem como ponto de partida a metafísica, que é tela para a pintura da cidade ideal, em que ao filósofo cabe a chefia, todos os outros regimes que não sejam a monarquia ou a aristocracia filosóficas são compreendidos como formas degeneradas de governo. Dentre os regimes analisados pelo filósofo, destaca-se a democracia: o modo político, por excelência grego, é descrito como o degrau anterior à tirania, ou seja, como a ante sala para o bárbaro governo. Em outro âmbito, a saber, no da comédia, encontramos Aristófanes; dentre outras coisas, o grande crítico do demagogo Cléon e dos desvios da democracia de seu tempo. Se Platão é dependente de uma metafísica para combater a democracia, o comediógrafo, ao contrário, não tem como fundamento algo semelhante, mas lança mão de suas peças para educar os espectadores que são os responsáveis pela decisão tomada, democraticamente, acerca do vencedor dos festivais que encerravam, dentre outras disputas, aquela concernente aos autores cômicos. Deste modo, a intenção da pesquisa é procurar entender como a filosofia platônica e a comédia aristofânica, apesar da crítica comum que desenvolvem às instituições democráticas gregas, apresentam soluções para o problema, alicerçadas em fundamentos radicalmente diferentes: a metafísica, no caso de Platão e o vislumbre da reestruturação do regime democrático, possibilitado com a reeducação da polis, em Aristófanes. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
AGOSTINI, Cristina de Souza. Aristófanes e Platão: deformadores da democracia antiga. 2008. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.