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Linguagem e práxis: Vico leitor de Descartes

Processo: 05/59291-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2006
Data de Término da vigência: 31 de março de 2010
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Maria das Graças de Souza
Beneficiário:Antonio Jose Pereira Filho
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:02/06736-4 - Experiência e razão no pensamento moderno, AP.TEM
Assunto(s):Teoria da história   Hermenêutica   Linguagem   Práxis
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Giambattista Vico | Hermeneutica | Linguagem | Praxis | Teoria Da Historia | Teoria Das Ciencias Humanas

Resumo

A nova metodologia empregada por Vico no âmbito dos estudos humanísticos é o tema desta pesquisa. A questão da qual partimos diz respeito a um problema que sempre acompanhou a obra do filósofo, a saber: até que ponto o domínio da práxis é compatível com a racionalidade científica? Tendo em vista os diferentes momentos da obra de Vico, pode-se perceber uma evolução no tratamento da questão. O pano de fundo aqui é uma polêmica em torno do método difundido pelos cartesianos em suas criticas ao modelo de saber da tradição do humanismo renascentista, apegado à dimensão social da linguagem. Em suas primeiras obras, apesar das criticas que dirigiu ao método difundido pelo cartesianismo, Vico permaneceu fiel à oposição tradicional, também aceita por Descartes, entre ciência e práxis, de modo que o mundo humano não constituía para ele um território legítimo de conhecimento. A situação muda completamente quando Vico elabora a Ciência Nova. Trata-se então de procurar entender o sentido desta mudança. A pesquisa parte da hipótese de que o núcleo da Ciência Nova estaria na descoberta de um novo método ("a nova arte critica"). Ao contrário do que pensava o cartesianismo, a dimensão social da linguagem será explorada pela "nova arte critica", tornando-se o centro a partir do qual se pode pensar as relações entre a práxis e racionalidade. (AU)

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