Estudo da producao e caracterizacao de fitase termoestavel de leveduras.

• Processo: 06/53936-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
• Pesquisador responsável: Gabriela Alves Macedo
• Beneficiário: Edi Franciele Ries
• Instituição Sede: Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Estabilidade térmica Fitases Leveduras Ácido fítico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Acido Fitico | Fitase | Leveduras | Termoestabilidade

Resumo

A maioria dos vegetais são ricos em proteínas e gorduras mas possuem fatores anti-nutricionais como por exemplo o ácido fítico. A presença de fitato em excesso não só polue como também atrapalha na dieta de animais monogástricos. O fitato se liga fortemente a cátions divalentes formando sais insolúveis, impedindo a utilização desses sais minerais; também se liga a grupos de proteínas e lipídios reduzindo sua solubilidade, prejudicando a digestão desses nutrientes. O consumo de fitato é parcialmente responsável por deficiências nutricionais de cálcio, ferro e zinco, muito presentes em países em desenvolvimento, onde a maioria dos alimentos consumidos são de origem vegetal. Durante os últimos 15 anos cientistas da área de nutrição animal e biotecnologia dedicaram muita atenção ao estudo das fitases. Esta enzima é uma monoester fosfatase específica que pode ser distinta quanto à posição de ataque na molécula de ácido fítico: 3-fitase E.C. 3.1.3.8 ou 6-fitase E.C. 3.1.3,26. Fitases podem ser encontradas em animais superiores, vegetais e microrganismos. Fitases de leveduras ainda não são comerciais, este estudo tem como objetivo selecionar linhagens de leveduras que tenham potencial para produzir fitases termoestáveis e acídicas, com caracterização posterior da enzima obtida, a fim de localizar uma nova fonte explorável de fitase de interesse comercial. (AU)