Mensagens cifradas: entre o incognoscivel e a criatividade.

• Processo: 06/01754-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2010
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Comunicação Visual
• Pesquisador responsável: Maria Lucia Santaella Braga
• Beneficiário: Priscila Monteiro Borges
• Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Semiótica Charles Sanders Peirce Linguagem visual Design Criatividade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Criatividade | Design | Linguagem Digital | Linguagem Visual | Peirce | Semiotica | Semiótica

Resumo

As grandes mídias costumam ter padrões de linguagem bem definidos pois buscam transmitir informações claras e precisas. No entanto, existem trabalhos paralelos que levam a metalinguagem a extremos, quebram com a estrutura da linguagem que as constitui, ficam no limite do cognoscível e são extremamente ricos na medida em que o intérprete deve construir novas formas de leitura. Atualmente, o ambiente digitalizado sobrepõe camadas significativas e multiplica a quantidade de informação, revelando um espaço aberto de significados, cheio de possibilidades, com a mobilidade de relações crescente, o ambiente é propício às mensagens cifradas. Nesse contexto, este projeto tem como objetivo inicial identificar e contextualizar os ambientes que propiciam a construção de mensagens cifradas, nas quais o código visual e verbal são reestruturados de modo a deixá-las no limite do cognoscível. Em um segundo momento, será analisado o funcionamento interno desses signos cifrados, segundo a teoria geral dos signos de Peirce, determinando a natureza do signo estudado, seus potenciais significativos e caracterizar o tipo de cifra que se apresenta para definir que tipos de raciocínio podem revelar seu significado. A análise semiótica mostrará como o processo criativo pode se relacionar à quebra de convenções nos signos na medida em que novas relações entre os elementos de linguagem devem ser estabelecidas, permitindo, ao final, definir os parâmetros de comunicabilidade e criatividade das mensagens cifradas e caracterizar os ambientes que propiciam o seu surgimento.