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Caracterizacao da infeccao experimental de camundongos com cepas de leishmania braziliensis e leismania amazonensis resistentes e suscetiveis ao oxido nitrico.

Processo: 06/02290-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:João Santana da Silva
Beneficiário:Diego Luís Costa
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmania mexicana   Linfócitos T reguladores   Imunoparasitologia   Óxido nítrico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Celulas T Regulatorias | Leishmania Amazonensis | Leismania Braziliensis | Oxido Nitrico | Imunoparasitologia

Resumo

A leishmaniose constitui um espectro de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, que compreende várias espécies, responsáveis por diferentes formas da doença. No Brasil, a mais comum é a leishmaniose tegumentar americana (LTA), encontrada praticamente em todo o território nacional. Envolvido na proteção à doença, está a resposta imune de padrão Th1, com produção de IFN-gama, que ativa macrófagos a sintetizar óxido nítrico (NO), responsável pela morte do parasita. A produção de IL-4 com ausência de IFN-gama, e de citocinas como IL-10 e TGF-beta; favorecem a sobrevivência e multiplicação dos parasitas e são relacionadas à suscetibilidade. Recentemente, foi visto que células T reguladoras CD4+CD25+ presentes no local da infecção, suprimem a atividade de células T CD4+ efetoras e também favorecem a sobrevivência do parasita. Alguns mecanismos de escape do sistema imune usados pelos protozoários, como inibição da produção de NO, de cascatas enzimáticas celulares ativadoras e indução de citocinas anti-inflamatórias, também favorecem sua sobrevivência. No estado da Bahia, foram isoladas de pacientes, cepas de Leishmania braziliensis e Leishmania amazonensis, resistentes ou suscetíveis à morte por NO e cepas de Leishmania braziliensis de pacientes refratários ou não ao tratamento com antimônio. Estudos feitos com elas mostraram que as cepas de pacientes resistentes ao tratamento eram também mais resistentes ao NO. Já com as primeiras, o estudo mostrou que as cepas resistentes ao NO causaram maior inibição da síntese de óxido nítrico por macrófagos humanos ativados, e foram relacionadas com formas mais graves da doença, comparadas às suscetíveis. Sabendo que além disto, diferenças no infiltrado celular e produção de citocinas em resposta a diferentes cepas de uma mesma espécie, pode levar a diferentes manifestações da doença, e que o recrutamento e atividade de células T reguladoras em resposta às diferentes cepas pode também interferir com a patologia desenvolvida, objetivamos estudar a relação de resistência a drogas, resistência ao NO, população celular recrutada, padrão de citocinas, papel de células T reguladoras e patologia causada na infecção experimental de camundongos com tais cepas de Leishmania.

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