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Caracterizacao genetica e das pressoes seletivas atuantes na regiao do envelope e das variantes gwgr do subtipo b brasileiro do virus da imunodeficiencia humana tipo 1 (hiv-1).

Processo: 06/52988-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2008
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Luiz Mário Ramos Janini
Beneficiário:Michelle Camargo
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Filogenia   HIV-1
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Envelope | Filogenia | Gpgr | Gwgr | Hiv 1

Resumo

No Brasil, desde o inicio da década de 90, amostras contendo a variante GWGR foram encontradas nas amostras do subtipo B. Cerca de 50% das variantes do subtipo B circulante no Brasil formam um agrupamento genético e antigênico distinto. Essa variante possui como característica a codificação da seqüência de aminoácidos GWGR (ao invés do comum GPGR) na coroa da alça V3. A diferença em relação aos aminoácidos entre as seqüências GWGR e GPGR nas regiões V1-V2 do env sugerem que os isolados virais podem diferir substancialmente em suas propriedades biológicas. Logo, pressões adaptativas talvez possam ter ocorrido durante a disseminação do HIV-1 no Brasil e então, é possível essa variante tenha um antecessor filogenético comum. Atualmente, não se sabe se as amostras GWGR são uma linhagem distinta ou apenas variantes de topo da alça V3 do env, pois o env é muito variável e possui sinal filogenético grande. Além disso, também é desconhecida a comprovação por biologia molecular de que a seqüência GWGR tenha uma progressão diferenciada daquela presente na GPGR, havendo, portanto, necessidade de confirmação. Dessa forma, dados gerados a partir do seqüenciamento completo da região env do HIV-1 funcionam como um excelente banco de informações que permitem um melhor entendimento da epidemia HIV/aids no Brasil. A utilização de metodologias menos sensíveis que são baseadas na análise de fragmentos menores pode, eventualmente, apresentar artefatos que superestimem os resultados encontrados. (AU)

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