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Visão e representação nas gramáticas de língua tupi (séculos XVI-XIX): historiografia da descrição dos sistemas de posse

Processo: 07/57013-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Linguística Histórica
Pesquisador responsável:Maria Cristina Fernandes Salles Altman
Beneficiário:Fernando Macena de Lima
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Historiografia   Metalinguagem   Posse
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Historiografia | Metalinguagem | Posse

Resumo

Através do recuo historiográfico, este trabalho buscará recolocar a relação entre missionários, cientistas e viajantes de cultura ocidental com as etnias indígenas e comunidades mestiças em termos dialógicos, isto é, partimos da hipótese que, na historiografia da representação gramatical que o europeu construiu sobre a língua indígena, será possível surpreender a negociação de sentidos entre esses dois mundos. O objeto material constitui-se, principalmente, das gramáticas de línguas Tupi elaboradas entre os séculos XVI e XIX, nomeadamente: Anchieta 1595, Figueira 1621, Anônimo séc. XVIII, Faria 1858, Sympson 1877, Caetano 1879, Hartt 1938 [1872], Couto de Magalhães 1975 [1876] Luccock 1880 e, embora já do início do século XX, também Stradelli 1929. Como objeto formal, definimos a historiografia da descrição dos sistemas que seus autores classificaram, em seus modelos metalingüísticos, como de 'posse'. Com efeito, a codificação metalingüística deste conceito parece ser um lugar de observação adequado, também para a pesquisa lingüística (cf. trabalhos anteriores realizados em antropologia como os de Pompa [2003]), do confronto, nem sempre unidirecional, que teria se estabeleceu entre as visões do europeu e do indígena, no que diz respeito a coisas e processos que podem, ou não, serem 'possuídos'. Dessa forma, confrontar a (meta)linguagem utilizada pelos descritores da língua no que se refere às expressões caracterizadas como 'possessivas' com a (epi)linguagem dos seus falantes, captura vel, a princípio, no exame comparativo das diferentes práticas de codificação lingüística e tios exemplários selecionados por seus desertores, é o objetivo central desse projeto. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LIMA, Fernando Macena de. Visão e representação nas gramáticas de língua Tupi (séculos XVI-XIX). Historiografia da descrição dos sistemas de posse. 2009. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.