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Visão e representação nas gramáticas de língua Tupi (séculos XVI-XIX). Historiografia da descrição dos sistemas de posse

Texto completo
Autor(es):
Fernando Macena de Lima
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Cristina Fernandes Salles Altman; Wilmar da Rocha D\'Angelis; Waldemar Ferreira Netto
Orientador: Maria Cristina Fernandes Salles Altman
Resumo

Através do recuo historiográfico, este trabalho buscou recolocar a relação entre missionários, cientistas e viajantes de cultura ocidental com as etnias indígenas e comunidades mestiças em termos dialógicos, isto é, partimos da hipótese que, na historiografia da representação gramatical que o europeu construiu sobre a língua indígena, seja possível surpreender a negociação de sentidos entre esses dois mundos. O objeto material constitui-se, principalmente, das gramáticas de línguas Tupi elaboradas entre os séculos XVI e XIX, nomeadamente: Anchieta 1595, Figueira 1621, Anônimo séc. XVIII, Faria 1858, Sympson 1877, Hartt 1938 [1872], Couto de Magalhães 1975 [1876] Luccock 1880 e Stradelli 1929. Como objeto formal, definimos a historiografia da descrição dos sistemas que seus autores classificaram, em seus modelos metalingüísticos, como de posse. Com efeito, a codificação metalingüística deste conceito parece ser um lugar de observação adequado visto que constituía em um aspecto cultural divergente entre tradições ocidental e indígena. (AU)

Processo FAPESP: 07/57013-6 - Visão e representação nas gramáticas de língua tupi (séculos XVI-XIX): historiografia da descrição dos sistemas de posse
Beneficiário:Fernando Macena de Lima
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado