Subjetividade e intencionalidade: Wittgenstein do Tractatus as bemerkungen

• Processo: 06/58682-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2007
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: João Vergílio Gallerani Cuter
• Beneficiário: Ricardo Hermann Ploch Machado
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 03/08891-0 - Interioridade, subjetividade e discursividade, AP.TEM
• Assunto(s): Pensamento Subjetividade Linguagem
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Intencionalidade | Linguagem | Pensamento | Subjetividade | Tempo | Wittgenstein

Resumo

O projeto tem como objetivo estudar a abordagem que Wittgenstein propõe da noção de intencionalidade lingüística em um período bem delimitado de sua atividade filosófica: do Tractatus Logico-Philosophicus às Philosophische Bemerkungen. Iniciaremos, portanto, com um estudo aprofundado do Tractatus, que visa dar as bases para a discussão da intencionalidade na sua filosofia imediatamente posterior. A partir dos resultados desta primeira etapa da pesquisa, passaremos à exploração dos manuscritos que contêm o material que constituiu, posteriormente, as Bemerkungen, bem como dos escritos de Frank Ramsey na mesma época, que podem dar preciosas indicações sobre o desenvolvimento das idéias de Wittgenstein. O último estágio da pesquisa será um estudo das Bemerkungen que visa apresentar a situação da noção de intencionalidade no período posterior ao colapso do atomismo lógico do Tractatus. Durante toda a pesquisa, teremos a oportunidade de ver como, no período da filosofia wittgensteiniana que abordaremos, a noção de intencionalidade está intimamente ligada com a de um sujeito transcendental. Ao mesmo tempo, também comprovaremos como, após o Tractatus, será impossível a Wittgenstein pensar a intencionalidade lingüística em separado do problema do tempo. (AU)