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Retencao uterina e incubacao de ovos dem serpentes xenodontinae e dipsadinae: implicacoes ecologicas e evolutivas.

Processo: 07/51977-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Selma Maria de Almeida Santos
Beneficiário:Henrique Bartolomeu Pereira Braz
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Squamata   Plasticidade fenotípica   Oviparidade   Embrião
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Embriao | Oviparidade | Ovo-Retencao | Plasticidade Fenotipica | Squamata | Temperatura De Incubacao

Resumo

A viviparidade surgiu independentemente mais de 100 vezes entre os Squamata. Para que tal transição ocorresse foi necessário um aumento gradual na duração da retenção dos ovos no útero. Fatores térmicos parecem ser a principal força seletiva que impulsionou essa mudança, permitindo assim a ocupação de regiões frias por estes animais. A retenção dos ovos diminui o tempo de incubação no ambiente reduzindo a mortalidade dos embriões. No entanto, muitos répteis vivíparos habitam regiões tropicais. Uma hipótese alternativa sugere que por meio da manipulação da temperatura corpórea as fêmeas poderiam realçar caracteres fenotípicos relevantes para a sobrevivência dos filhotes. Além disso, as condições de incubação dos ovos no ambiente também exercem importante papel sobre o fenótipo dos filhotes. Dessa forma a viviparidade poderia prosperar nos trópicos pelos mesmos motivos que na zona temperada. Portanto, qualquer tentativa de se compreender a evolução da viviparidade requer informações básicas sobre a retenção dos ovos no útero e sobre as respostas embrionárias às condições de incubação. Existem poucas informações sobre o tema em serpentes, especialmente as neotropicais. Assim, esse projeto propõe um levantamento da existência e do grau da retenção uterina em serpentes Xenodontinae e Dipsadinae, associando-a com o período de incubação em diferentes temperaturas, bem como investigar seus efeitos sobre o fenótipo dos filhotes. (AU)

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