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Comparação entre o uso de diferentes APCs transfectadas in vitro com gene da hsp65 de Mycobacterium leprae, com a mensagem ou com a proteína, como nova estratégia de vacinação e terapia contra tuberculose

Processo: 06/01242-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Arlete Aparecida Martins Coelho-Castelo
Beneficiário:Carolina Damas Rocha
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):RNA mensageiro   Terapia genética   Tuberculose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apcs | Mrna | Proteina Hsp65 | Terapia Genica | Tuberculose | Vacinacao Genica | Vacinação e terapia gênicas

Resumo

Estudos desenvolvidos no Centro de Pesquisa em Tuberculose da FMRP-USP têm demonstrado que a vacinação com DNA plasmidial codificando a proteína hsp65 de Mycobacterium. leprae (DNA-hsp65) é capaz de proteger camundongos contra subseqüente desafio com a cepa virulenta de Mycobacterium tuberculosis. Os resultados mostraram também que, após a imunização intramuscular, o DNA-hsp65 pode ser detectado em células dendríticas e linfócitos B, tanto do linfonodo como da medula óssea, sugerindo que células B possam participar da indução da resposta imune, no modelo de vacinas de DNA. Essa foi a primeira observação de que linfócitos B possam estar envolvidos nesse processo e fundamentam parte das propostas desse projeto. Apesar do sucesso das vacinas de DNA em modelos experimentais, e até o momento, não ter sido encontrado nenhum efeito colateral significativo para essas vacinas, algumas questões são sempre levantadas em relação à sua segurança. Dentre elas, a capacidade das moléculas de DNA persistirem por longo tempo no núcleo e a possibilidade de integração do DNA plasmidial com o genoma do hospedeiro. Devido aos possíveis riscos associados à vacinação com DNA plasmidial, atualmente tem se optado por outras alternativas, como a utilização do RNA mensageiro (mRNA). Uma vantagem do mRNA em relação ao DNA, é que neste último a tradução seria realizada rapidamente no citosol. A imunização de camundongos com mRNA codificando a proteína hsp65 de M. leprae (mRNA-hsp65), bem como a vacinação gênica baseada na imunização com células dendríticas transfectadas com mRNA-hsp65 já estão em andamento no Centro de Pesquisa em Tuberculose da FMRP-USP. Com o intuito de avaliar novas abordagens de vacinação e na tentativa de entender o papel das células B como apresentadoras de antígeno durante a infecção com M. tuberculosis, esse projeto se propõe a avaliar a imunogenicidade, a proteção e o efeito terapêutico gerado pela imunização de camundongos com células B, células dendríticas ou macrófagos transfectados in vitro com mRNA ou com a proteína recombinante hsp65. A comparação entre três APCs profissionais, mas com cinéticas de participação diferentes na resposta imune, pode abrir novas alternativas de profilaxia e/ou terapia. Por fim, a abordagem do uso de mRNA pode introduzir novos modelos de estudo e passar a ser avaliado no controle de doenças infecciosas como a TB.

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