Participacao da novidade em modelos animais de dependencia quimica.

• Processo: 06/05771-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2007
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
• Pesquisador responsável: Roberto Frussa Filho
• Beneficiário: Daniela Fukue Fukushiro
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Transtornos relacionados ao uso de substâncias Drogas ilícitas Dopamina Camundongos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Camundongos | Dopamina | Drogas De Abuso | Novidade | Abuso de drogas

Resumo

Diversas evidências clínicas e experimentais têm sugerido uma íntima relação entre a novidade e o processo de dependência química. Nesse sentido, tanto a novidade como as drogas de abuso parecem promover liberação de dopamina no sistema dopaminérgico mesolímbico. Mais recentemente, trabalhos têm mostrado uma importante distinção entre preferência e reatividade à novidade e suas correlações com o fenômeno de dependência química, sendo que a preferência pela novidade estaria mais relacionada com a busca pela novidade propriamente dita, enquanto que a reatividade à novidade refletiria mais a influência do estresse da exposição a uma situação nova e inescapável. Este projeto tem os seguintes objetivos gerais: 1) verificar se a reatividade à novidade e a preferência pela novidade (busca pela novidade) podem predizer o desempenho de camundongos à anfetamina, cocaína, etanol ou morfina em dois modelos animais de dependência química (sensibilização comportamental e preferência condicionada por lugar); 2) verificar se o tratamento repetido com essas diferentes drogas de abuso pode modificar tanto a reatividade à novidade como a preferência pela novidade (busca pela novidade) de camundongos; 3) verificar se a exposição repetida à novidade inescapável ou à livre-escolha pela novidade pode modificar o desenvolvimento de dependência a essas diferentes drogas de abuso em camundongos nos dois modelos de dependência mencionados; 4) verificar a possível participação do estresse (avaliado pela quantificação dos níveis plasmáticos de corticosterona e pela administração de metirapona) nos principais resultados comportamentais obtidos.