Transição agroecológica nos assentamentos rurais da Reforma Agrária: o caso do assentamento rural Fazenda Pirituba

• Processo: 06/02226-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2007
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política
• Pesquisador responsável: Paulo Roberto Beskow
• Beneficiário: Gabriela Narezi
• Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
• Assunto(s): Percepção ambiental Assentamento rural Políticas públicas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Assentamentos Rurais | Percepcao Ambiental | Politicas Publicas | Transicao Agroecologica | Agroecologia e Desenvolvimento Rural

Resumo

De acordo com o histórico dos conflitos de luta pela terra no Brasil pode-se notar a necessidade de uma maior atenção para as atuais questões agrárias, entre elas, a sustentabilidade econômica, social e ambiental dos projetos de assentamentos rurais implantados pelos planos de reforma agrária. Dessa forma, o objetivo do presente projeto é analisar a questão da transição agroecológica no assentamento rural Fazenda Pirituba, nos municípios de Itapeva e Itaberá (SP), a partir da interpretação dos dados coletados no referido assentamento e à luz do conhecimento sócio-ambiental crítico sobre o assunto. A estratégia de pesquisa visa identificar primeiramente dados secundários tais como levantamentos históricos, bibliográficos e de pesquisas já desenvolvidas, bem como, as fontes de evidência no âmbito do assentamento rural, seus atores sociais e institucionais e políticas públicas envolvidas. Após esta etapa, buscar-se-á identificar e analisar os projetos de experimentação agroecológica e seus respectivos indicadores de sustentabilidade, os grupos de famílias assentadas envolvidos e a percepção destes a respeito da problemática ambiental e da transição agroecológica. O desenvolvimento de tais dados visa não somente embasar ações que levem à minimização da degradação ambiental dos assentamentos e a maximização da qualidade de vida das famílias assentadas, mas também contribuir com o debate científico, necessário para a para construção de políticas públicas que envolvem a questão da reforma agrária e do desenvolvimento rural sustentável.