Avaliacao da toxicidade in vivo do lodo de estacao de tratamento de esgoto (lete) em ratos wistar: estudo de toxicidade oral de 28 e 90 dias (doses repetidas).

• Processo: 06/05488-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: João Lauro Viana de Camargo
• Beneficiário: João Francisco Lozano Luvizutto
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Meio ambiente
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Avaliacao Do Risco | Meio Ambiente | Patologia Toxicológica

Resumo

A transformação do esgoto em água reutilizável pelas estações de tratamento de esgotos (ETE) produz resíduos denominados “lodos de ETE” (LETE). Este lodo é uma mistura complexa de material orgânico e inorgânico contaminada por detritos domésticos e industriais, incluindo metais pesados, fertilizantes, praguicidas e solventes que, teoricamente, pode representar risco de toxicidade para o meio ambiente e para a biota exposta à ela. No entanto, devido à possibilidade de reutilização desta mistura para enriquecer áreas agrícolas, e de seu uso como insumo para artefatos cerâmicos de uso doméstico (Andreoli & Pegorini, 1998), faz-se necessário o conhecimento do seu eventual potencial tóxico, a fim de se calcular quantidades seguras para sua utilização. Este projeto, desenvolvido em colaboração com a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), propõe verificar parte do perfil toxicológico sistêmico do LETE em ensaios in vivo de toxicidade oral (doses repetidas) de 28 e 90 dias com ratos. Os experimentos serão desenvolvidos de acordo com protocolos padrão adotados pelo Núcleo de Avaliação do Impacto Ambiental sobre a Saúde Humana (TOXICAM), da Faculdade de Medicina da UNESP, em Botucatu, SP. Ratos Wistar machos e fêmeas com 8 semanas de idade serão expostos, via ração, às concentrações de 0, 5.000, 10.000 e 50.000ppm de LETE adicionado à ração peletizada. Ao final de 28 e 90 dias os animais serão sacrificados e submetidos à necropsia e análise histológica completa. Precedendo o sacrifício serão coletados o sangue e urina para análises bioquímicas e hematológicas.