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As Ciências Sociais e as etnias africanas: análise e crítica da contribuição banto no Brasil

Processo: 07/52163-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia das Populações Afro-brasileiras
Pesquisador responsável:Josildeth Gomes Consorte
Beneficiário:Francisco Sandro da Silveira Vieira
Instituição Sede: Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Identidade social   Identidade cultural   Africanos   Ciências sociais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Africa | Identidade

Resumo

É consenso na literatura das ciências sociais - antropologia, sociologia e história - a importância do africano negro na formação social do Brasil. Trazidos ao "novo mundo" como escravizados desde o século XVI, os africanos aqui aportados pertenciam a dois grupos etno-linguísticos: os Sudaneses e os Bantos. No entanto, quando o tema é a influência do "negro" na sociedade brasileira, os estudiosos referem-se principalmente à contribuição do grupo etno-linguístico sudanês, considerados pelos especialistas como portadores de uma cultura superior em relação ao grupo etno-linguístico banto. Os argumentos de superioridade e inferioridade racial, étnica e/ou cultural ganham legitimidade a partir do século XIX, com a hegemonia do cientificismo no mundo Ocidental. Criticados já no início do século XX, e desacreditados nas décadas seguintes, tais argumentos, mais sutis e refinados, ainda estão presentes na interpretação de autores que abordaram a temática do negro, influenciando os estudiosos das gerações seguintes. O objetivo desse trabalho tem uma dupla finalidade. Primeiro, partindo das obras de Nina Rodrigues (Os Africanos no Brasil) e Artur Ramos (Culturas Negras no Novo Mundo), os fundadores dos estudos afro-brasileiros, rever essa bibliografia, problematizando o argumento, tomado como um fato, de uma suposta superioridade dos grupos sudaneses em relação aos bantos. Segundo, saber quais as razões de tal argumento perpetuar-se nas gerações posteriores aos dois autores citados, independentes de sua formação intelectual, de sua problematização científica e de seus referenciais teóricos na abordagem do objeto. (AU)

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