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Performances do funk carioca e da identidade nacional: uma abordagem pragmática dos significados de raça, gênero e classe no Brasil Contemporâneo

Processo: 07/58704-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2009
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Kanavillil Rajagopalan
Beneficiário:Adriana Carvalho Lopes
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Classe social   Identidade cultural   Identidade nacional   Identidade linguística   Funk   Rio de Janeiro (RJ)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Classe Social | Funk Carioca | Genero | Identidade | Nacao | Raca

Resumo

Há mais de uma década, o funk carioca vem se constituindo como uma identidade para a juventude das favelas do Rio de Janeiro, uma cidade que ocupa um lugar central no simbolismo da unidade nacional brasileira (Vianna 1995). Considerando que as identidades são categorias políticas performativizadas na linguagem, este trabalho objetiva investigar como os atos de fala que definem os significados de raça, de gênero e de classe social constituintes da identidade do funk carioca, também, revelam como são mantidas e/ou ressignificadas as fronteiras da identidade nacional brasileira. Situo a minha discussão em uma lingüística que é entendida como um campo de estudos transdisciplinar (Moita Lopes 2006), na qual conjugo concepções sobre a linguagem da Pragmática Lingüística (Rajagopalan 2003) com as críticas pós-estruturalista (Derrida 1982, Butler 1997) e pós-colonial (Bhabha, 2003). Fundamentada por essa perspectiva, utilizo como metodologia interpretação etnográfica (Van Oort 2004), na qual busco compreender como a identidade do funk carioca é construída por diversos segmentos sociais. Assim, realizo observação participante (Geertz 1989) nos chamados bailes funk para compreender de que maneira os/as jovens performativizam as suas próprias identidades, bem como faço entrevistas para entender que de forma elas/as narram a si próprios. Além disso, interpreto como a sociedade mais ampla significa o funk carioca, observando como o funk é veiculado pela mídia nacional. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LOPES, Adriana Carvalho. Funk-se quem quise no batidão negro da cidade carioca. 2010. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem Campinas, SP.