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Caracterizacao biologica e imunoquimica da peconha da lagarta de premolis semirufa, agente etiologico da pararamose, doenca ocupacional dos seringueiros da amazonia.

Processo: 07/56499-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunoquímica
Pesquisador responsável:Denise Vilarinho Tambourgi
Beneficiário:Isadora Maria Villas Boas Silva
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Toxinas   Premolis semirufa   Pararamose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cerdas | Lagarta | Pararama | Pararamose | Premolis Semirufa | Toxinas

Resumo

A família Arctiidae, uma das famílias de grande importância médica da ordem Lepidoptera, possui um único exemplar causador de acidente, a Premolis semirufa, conhecida como "pararama", que habita plantações de seringueiras da região Amazônica sendo, a penetração acidental das cerdas na pele, conhecida como pararamose. O contato com as cerdas, na maioria dos casos, desperta de imediato sensação pruriginosa intensa, seguida de sintomas cardeais de inflamação aguda com duração de três a sete dias em caso de primeiro acidente, podendo, entretanto, o processo se cronificar e causar imobilidade articular. Estudos histopatológicos, descritos na literatura, mostraram um processo granulomatoso ao redor dos fragmentos de cerdas afetando o periósteo, membrana sinovial e cartilagem articular, o que sugere a presença de substâncias químicas solúveis nas cerdas com a habilidade de recrutar células e causar as manifestações inflamatórias identificadas na pararamose. Outros experimentos demonstraram que tanto as cerdas, quanto o extrato salino destas, são capazes de inativar a atividade hemolítica do sistema complemento. Até o presente, não existe tratamento específico para esta doença, contudo, corticosteróides têm sido administrados, por via sistêmica, como medicação sintomática, afim de minimizar ou impedir a instalação do quadro crônico. As manifestações clínicas da fase crônica do acidente com a Premolis semirufa tornam ímpar a patogenia desta lagarta. Dessa forma, o presente projeto tem por objetivo avaliar as propriedades tóxicas e imunoquímicas da toxina das cerdas da Premolis semirufa, bem como suas propriedades pró-inflamatórias e sua ação sobre o Sistema Complemento. (AU)

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