O limite da linguagem e do pensamento no Tractatus de Wittgenstein
O transcendental e a ética no pensamento do primeiro Wittgenstein
Processo: | 08/50444-4 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
Data de Início da vigência: | 01 de julho de 2008 |
Data de Término da vigência: | 28 de fevereiro de 2011 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - Metafísica |
Pesquisador responsável: | Bento Prado de Almeida Ferraz Neto |
Beneficiário: | Guilherme Ghizoni da Silva |
Instituição Sede: | Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil |
Assunto(s): | Fenomenologia (filosofia) Tempo (filosofia) |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Criterio | Fenomenologia | Fluxo | Linguagem Privada | Tempo | Wittgenstein |
Resumo O objetivo desta pesquisa é o estudo do papel da temporalidade no chamado "argumento da linguagem privada" (ALP) de Wittgenstein. A hipótese de leitura aqui defendida é a de que as análises do tempo, no período intermediário, podem ser compreendidas como ponto de partida e pano de fundo do ALP. Após o abandono do projeto de construção de uma linguagem fenomenológica (em 1929), o autor, ao longo de alguns anos, questiona-se acerca da possibilidade de uma descrição completa da experiência imediata (em especial, do espaço visual). Através desse inquérito, ele localiza uma falsa analogia, que estaria na base da suposição da possibilidade de um critério para a determinação da exatidão da descrição. A falsa analogia é a concepção do passado como uma imagem material; um original da experiência imediata, que se perdeu ao tornar passado. Dessa falsa analogia resulta o sentimento de que os fenômenos nos escapam; expresso na sentença "tudo flui". Uma vez desfeita a falsa analogia, acerca do estatuto do passado da memória (em sentido fenomenológico), Wittgenstein afasta-se de uma das teses centrais do Tractatus; a se dizer: a tese da plena determinação do sentido. As análises do tempo permitirão localizar a mesma falsa analogia, acerca do estatuto do passado da memória, na base da suposição da possibilidade da linguagem privada. Traçar-se-á assim um profundo paralelo entre as análises do tempo, da década de trinta, e um dos principais tópicos das Investigações Filosóficas. (AU) | |
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