Identidade e memória: o entre-lugar em Boa Tarde Às Coisas Aqui em Baixo, de António Lobo Antunes

• Processo: 08/51958-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2010
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
• Pesquisador responsável: Sônia Helena de Oliveira Raymundo Piteri
• Beneficiário: Rhiago Losso
• Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Identidade (psicologia) Literatura portuguesa Romance Narrador Personagens
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antonio Lobo Antunes | Entre-Lugar | Fluxo De Consciencia | Identidade | Narrador-Personagem

Resumo

Este estudo propõe a análise do romance Boa Tarde Às Coisas Aqui Em Baixo, do autor português Antônio Lobo Antunes (2003), problematizando o conceito de identidade. Para tanto, a recorrência ao fluxo de consciência, a representação de uma realidade multíplice, como entendida por Calvino, e as idéias de "entre-lugar" e hibridismo, de Bhabha, tornam-se relevantes para esta análise. Além disso, conceitos como o de não-solução e descentralização de Linda Hutcheon também contribuem para relacionar as questões de identidade e a estrutura da obra. Considera-se que esse romance caracteriza a constituição de um novo elemento cultural nas ex-colônias portuguesas, um elemento que não pode ser nem só português nem só africano, estabelecendo uma coexistência entre as diferenças culturais. (AU)