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Efeito antiviral de cloroquina em infecção experimental de Mus musculus por Vírus Oropouche

Processo: 08/52492-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Eurico de Arruda Neto
Beneficiário:Andre Escremim de Paula
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Infecções por Arbovirus   Bunyaviridae   Vírus Oropouche   Febre de Oropouche   Células HeLa   Antivirais   Cloroquina   Camundongos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antiviral | Bunyaviridae | Camundongo | Cloroquina | Virus Oropouche

Resumo

O vírus Oropouche é de RNA fita simples negativa, pertencente à família Bunyaviridae, gênero Bunyavirus, sorogrupo Simbu, e é a segunda causa mais freqüente de arbovirose febril no Brasil, depois da dengue. Estima-se que mais de meio milhão de casos de febre do Oropouche tenham ocorrido no Brasil nos últimos 30 anos. Epidemias de febre do Oropouche têm sido registradas quase que exclusivamente na Amazônia, entretanto, recentemente o vírus Oropouche foi encontrado em um sagui em Minas Gerais, e na região de Ribeirão Preto foi detectada evidências de sua circulação em um inquérito sorológico, evidenciando o risco de disseminação de vírus para outras regiões do Brasil e América do Sul. O vírus Oropouche causa uma infecção sistêmica na forma de viremia, provocando doença febril aguda e alguns casos de encefalite. Em certas epidemias os sintomas são bastante severos e muitos pacientes são acamados, superlotando hospitais. Foi demonstrado em nosso laboratório que a desnudamento do vírus Oropouche em células HeLa é dependente de acidificação de endossomo e que a cloroquina inibe sua replicação in vitro. A capacidade da cloroquina de aumentar o pH das organelas ao entrar nas células atua como atividade antiviral, já que muitos vírus dependem de pH baixo para entrada na célula hospedeira. Apesar da benignidade e alta incidência da virose no norte do país, juntamente com o risco de sua disseminação, para outras regiões onde há reservatórios e vetores adequados, não existe nenhuma terapia contra a febre do oropouche. O objetivo desse estudo será avaliar a eficácia terapêutica e/ou profilática de cloroquina em infecção experimental de camundongo BALB/c por vírus oropouche. (AU)

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