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Recombinacao genetica entre rinovirus humanos: estudos de coinfeccao in vitro e genetica reversa.

Processo: 08/53170-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Eurico de Arruda Neto
Beneficiário:Talita Bianca Gagliardi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Genética reversa   Recombinação genética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Genetica Reversa | Picornavirus | Recombinacao Genetica | Rinovirus Humano

Resumo

Rinovirus humanos (HRV) são os agentes etiológicos das mais freqüentes infecções respiratórias humanas. Além de causar resfriado comum, HRV predispõe o hospedeiro a complicações bacterianas significativas, como otite média aguda, a mais freqüente de todas as infecções em crianças, e sinusites. Além disso, infecções por HRV causam exacerbação de asma, bronquite crônica e fibrose cística. Sabemos que coinfecções entre espécies diferentes de vírus ocorrem freqüentemente, mas coinfecções naturais entre sorotipos diferentes de HRV não foram relatadas. Ora, HRV são vírus que se caracterizam por grande diversidade, com 99 sorotipos sendo catalogados, e potencial para identificação de muitos mais. HRV de diferentes sorotipos das espécies A e B podem co-circular em uma determinada região, num mesmo período de tempo. É razoável supor que coinfecções intersorotípicas ocorram. Coinfecção de uma mesma célula por sorotipos diferentes de uma mesma espécie de vírus é um fator importante para o surgimento de recombinação genética e formação de cepas novas, quiméricas. Essa observação já foi relatada para poliovírus, por exemplo. Entretanto não há informações de que isso corra em relação à HRV. Visando estudar a coinfecção de diferentes sorotipos de HRV, cepas laboratoriais purificadas de HRV-2, 14 e 39 serão inoculadas em culturas de célula HeLa, pareadas numa mesma MOI. Visando verificar interferência entre sorotipos, a progênie será isolada através de ensaio de placa e 10 placas serão identificadas através de ensaio de foco. Três placas de cada sorotipo serão seqüenciadas completamente para verificar possíveis recombinações. Serão avaliadas as taxas de recombinações em relação ao local (genes estruturais e não estruturais), espécie (A e B) e grupo-específico (major e minor). Além disso, será feito um clone infeccioso recombinante, cujo gene para as proteínas estruturais (P1) será proveniente do HRV-2 enquanto o resto do genoma será proveniente do sorotipo 39. Esse clone será estudado quanto a sua viabilidade e manutenção de fenótipos, como habilidade replicativa em célula HeLa e reação com anticorpo específico. (AU)

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