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A pragmadialetica no debate politico

Processo: 08/58718-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2009
Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística
Pesquisador responsável:Zilda Gaspar Oliveira de Aquino
Beneficiário:Cleide L. da Cunha Rizerio e Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Argumentação   Debate político
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Argumentacao | Debate Politico | Falacias | Pragmadialetica

Resumo

Esta pesquisa tem por proposta observar os conceitos da Pragmadialética aplicados à interação em debates políticos. Essa teoria, criada por van Eemeren e Grootendorst (1984, 1992, 2004), apresenta os conceitos pouco divulgados em nosso meio, como a discussão crítica e o código de conduta para os participantes de uma discussão crítica, enfim, um aporte teórico para a definição de um procedimento de teste crítico às opiniões, de acordo com o compromisso assumido pelos interlocutores na realidade empírica do discurso argumentativo. A discussão crítica corresponde a um modelo que apresenta estágios ou partes, distintos analiticamente no processo de solucionar uma discussão; são eles a confrontação, abertura, argumentação e conclusão. O conceito de código de conduta para os participantes de uma discussão crítica é norteador por apresentar uma lista dos movimentos inadequados a um discurso argumentativo por impedirem ou obstruírem a resolução da diferença de opinião. Ao indicar o que o participante não deve realizar, aumenta sua possibilidade de escolha em relação aos movimentos permitidos. Por conta disso, esses princípios se configuram em uma espécie de auxílio, e não obrigação, aos participantes de uma interação em que ocorra uma diferença de opinião. Observa-se que qualquer violação desse código de conduta gera uma falácia, um argumento equivocado ou inválido por parte dos interlocutores, as quais podem ser cometidas tanto pelo protagonista quanto pelo antagonista. Nisto difere a posição dos teóricos da Pragmadialética em relação aos analistas tradicionais que classificam a falácia como um "erro de argumentação" exclusivo do protagonista. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SILVA, Cleide Lucia da Cunha Rizério e. As falácias no debate político eleitoral: uma visão Pragmadialética. 2013. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.