Busca avançada
Ano de início
Entree

Diversidade de macroalgas do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, SP, Brasil

Processo: 08/02202-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2008
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Taxonomia Vegetal
Pesquisador responsável:Mutue Toyota Fujii
Beneficiário:Renato Rocha Jorge
Instituição Sede: Instituto de Botânica. Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:98/04955-3 - Flora ficológica do estado de São Paulo, AP.BTA.TEM
Assunto(s):Biodiversidade   Conservação   Macroalgas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | Conservação | guia ilustrado | Laje de Santos | macroalgas | Parque Estadual Marinho | Taxonomia de Criptógamos

Resumo

O Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (PEMLS) é o único parque marinho do litoral paulista e dista aproximadamente 32 km de Santos e cerca de 17 milhas náuticas do Farol da Moela. Abrange uma área de 5.000 ha, dentro de um polígono regular determinado por quatro vértices, no qual se encontra a laje principal, um afloramento rochoso denominado Calhaus e quatro parcéis: Brilhante, Bandolim, Sul e Novo. Nesse ambiente, as macroalgas destacam-se formando uma comunidade vegetal aparentemente abundante e com rica diversidade de espécies, sendo de fundamental importância para a manutenção do ecossistema. A alta diversidade vegetal atrai diversos animais, como as raias manta (fundamentais para a presença do grande número de turistas no PEMLS), as tartarugas verdes (Chelonia mydas Linnaeus, 1758) entre outros. No programa "Avaliações e Ações Prioritárias Para a Conservação da Biodiversidade das Zonas Costeira e Marinha" organizado pelo Ministério do Meio Ambiente, em 2002, o PEMLS é considerado uma área de extrema importância biológica em relação às "plantas marinhas". Apesar de ser notória a enorme diversidade de espécies presentes na Laje de Santos, reduzidas parcelas do substrato disponível para o desenvolvimento da flora ficológica foram objetos de estudo. Os mesmos foram realizados somente na face continental da laje principal (uma área de aproximadamente 7.700 m²), onde foram registradas ocorrências de mais de 50% de todas as algas bentônicas descritas para o Estado de São Paulo, com algumas novas citações tanto para o país, como para o Atlântico Sul e para o mundo, classificando esse ponto como um hotspot. A ocorrência dessa grande diversidade de algas foi relacionada com as correntes predominantes na região, levantando a hipótese de três influências principais: ACAS (Águas Centrais do Atlântico Sul), Corrente do Brasil e águas de lastro, oriundas das embarcações que atracam no Porto de Santos. O presente trabalho visa estudar a diversidade de macroalgas bentônicas do PEMLS, que será apresentado em forma de guia ilustrado, realizando amostragens qualitativas nos substratos rochosos disponíveis (laje principal, Calhaus e parcéis) no período de dois anos. Os dados subsidiarão planos de manejo e monitoramento do Parque, bem como projetos de conservação do germoplasma, garantindo a diversidade das algas nas áreas circunvizinhas, além da sustentabilidade do ecossistema e da comunidade biológica local.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)