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Familiaridade, supressão articulatória e efeito do comprimento do estímulo: influências na memória operacional para tons e melodias.

Processo: 08/04962-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2009
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Cognitiva
Pesquisador responsável:Maria Gabriela Menezes de Oliveira
Beneficiário:Mariana Elisa Benassi Werke
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Memória operacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alça fonológica | melodias | Memoria operacional | teste de amplitude | tons | Memória Humana

Resumo

Segundo o modelo de memória operacional de Baddeley e Hitch (1974), a alça fonológica é um subsistema de armazenamento temporário, necessário para a recordação de curto prazo de material verbal, ao passo que o executivo central é um sistema responsável por manipular estas informações. O armazenamento de seqüências verbais pode depender do comprimento e similaridade fonológica das palavras, contexto semântico no qual elas se inserem e de fatores distratores, como a repetição subvocal de uma palavra irrelevante durante uma tarefa, chamado de supressão articulatória. Há controvérsias acerca de como se dá o armazenamento e manipulação de material melódico na memória operacional. Os trabalhos realizados nessa área relatam que o processamento de melodias e tons se dá de forma diferente do processamento verbal. Porém, o modelo de memória operacional não diz respeito a um compartimento ou mecanismo específico para o processamento tonal dos sons verbais e não verbais.Este trabalho pretende investigar se os fatores que influenciam o armazenamento de itens verbais na alça fonológica também influenciam o armazenamento de itens melódicos, pois se o armazenamento melódico não for influenciado por esses fatores, pode-se sugerir que não depende da alça fonológica. Além disso, pretendemos investigar o efeito da familiaridade no armazenamento e manipulação de seqüências melódicas com testes de amplitude construídos aleatoriamente com notas de escalas musicais diferentes: a escala cromática e as escalas diatônica e pentatônica (em ordem crescente de familiaridade). Serão realizados três experimentos e para cada experimento serão utilizados 30 sujeitos, sendo 15 cantores amadores e 15 músicos profissionais. No experimento 1 os sujeitos realizarão testes de amplitude (span) de palavras e de amplitude melódica nas três diferentes escalas (cromática, diatônica e pentatônica), nas ordens direta e inversa. Nos outros dois experimentos serão aplicados novamente os testes de amplitude apenas na ordem direta e mimetizando os fatores que impedem o armazenamento de material verbal na alça fonológica: a supressão articulatória (experimento 2) e o efeito de comprimento do estímulo (experimento 3). Se o armazenamento melódico se der na alça fonológica, espera-se que nos três experimentos os resultados das amplitudes melódicas tenham o mesmo perfil que os resultados das amplitudes verbais.

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