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Coping do paciente com câncer de cabeça e pescoço e sua relação com o hábito de beber e fumar.

Processo: 09/02746-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Célia Lídia da Costa
Beneficiário:Ana Carolina Maia Staniscia
Instituição Sede: Hospital A C Camargo. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tabaco   Mecanismo de enfrentamento   Oncologia   Álcool   Enfrentamento   Mecanismos de defesa   Neoplasias de cabeça e pescoço
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:álcool | câncer de cabeça e pescoço | coping | enfrentamento | Mecanismos de Defesa | tabaco | Oncologia

Resumo

O câncer de cavidade oral, faringe e laringe são os tipos mais comuns do câncer de cabeça e pescoço. De acordo com um estudo da Sociedade Americana de Câncer de 1996, aproximadamente quarenta e um mil casos novos surgem nos Estados Unidos todos os anos sendo os homens acima de 50 anos os mais afetados (MOADEL, OSTROFF, SCHANTZ, 1998).O uso do álcool e do tabaco contribui para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço. Esses fatores de risco também favorecem o desenvolvimento de um segundo tumor primário nesta região (MOADEL et al.1998).TROMP et al.2004 investigaram a associação entre a demora do paciente em procurar ajuda, situação que tem sido verificada com freqüência em associação a esse grupo específico de pacientes acometidos por um câncer de cabeça e pescoço, e fatores psicológicos em 277 pacientes e observaram correlações significativas entre esses fatores. Identificaram que os 26% dos pacientes que esperaram mais de três meses para buscar ajuda, relataram menos otimismo (P= 0.0001); menos resistência física (P= 0.008); menos atitude de enfrentamento (P= 0.019) e menos busca de suporte como estilo de enfrentamento (P=0.017), do que aqueles pacientes que buscaram ajuda em menos de três meses. Também foi observado que os pacientes que bebiam excessivamente demoraram mais tempo para buscar ajuda em relação àqueles pacientes que não bebiam ou bebiam moderadamente.Coping são mudanças constantes tanto cognitivas como comportamentais para lidar com demandas específicas, internas ou externas que são apresentadas excedendo os recursos pessoais (LAZARUS e FOLKMAN 1984). Confronto, afastamento, autocontrole, suporte social, aceitação de responsabilidade, fuga e esquiva, resolução de problemas, reavaliação positiva são fatores possíveis de ser identificados. Nosso objetivo é avaliar as estratégias de enfrentamento (coping) utilizadas por pacientes que inicam tratamento pelo Departamento de Cabeça e Pescoço relacionando esta com o hábito de beber e/ou fumar. Nesta avaliação será utilizado questionário traduzido e validado para nosso idioma, com essa finalidade, bem como outros questionários que medem dependência ao tabacco e álcool e outras avaliações psicométricas relacionadas (Beck, AUDIT, Fargërstrom, DSQ-40).

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