Poetica filmica - o exemplo de alfred hitchcock

• Processo: 09/52422-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
• Pesquisador responsável: Maria Lucia Santaella Braga
• Beneficiário: Marcelo Moreira Santos
• Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Semiótica Complexidade Linguagem
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cinema | Complexidade | Hitchcock | Linguagem | Poiesis | Semiotica

Resumo

O presente trabalho visa estudar o cinema como forma híbrida de representação e comunicação, resultante da junção de três processos sígnicos indissociáveis, mesclados, mas distintos: o sonoro, o visual e o verbal. Por considerarmos que a cinematografia de Alfred Hitchcock constitui-se em um caso otimizado desse entrosamento de linguagens, a pesquisa se concentra no estudo de partes criteriosamente selecionadas de três filmes do diretor Alfred Hitchcock: Janela Indiscreta (1954), Um Corpo que Cai (1958) e Os Pássaros (1963). A escolha se deve ao fato de que esse diretor confecciona de modo exemplar uma unidade sígnica em seus filmes, revelando as características de cada linguagem tanto na sua autonomia quanto nas interfaces e integrações com as outras. Além de uma seleção das teorias sobre a linguagem cinematográfica e de um rico acervo dedicado à obra deste cineasta, tomamos como referência teórica a Semiótica de C. S. Peirce, na proposta das matrizes e modalidades da linguagem sonora, visual e verbal desenvolvida por Santaella, aliadas ambas à incorporação analítica de parâmetros sistêmicos, tendo em vista divisar a complexidade da linguagem híbrida cinematográfica e sua ontologia permeada pela autoria coletiva. (AU)