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Efeito da hiperalgesia persistente sobre o comportamento defensivo de ratos: Participação do controle nociceptivo ascendente.

Processo: 09/12270-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia
Pesquisador responsável:Claudia Herrera Tambeli
Beneficiário:Simone Monaliza Silva Lamana
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Núcleo accumbens   Mecanismos de defesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comportamento defensivo | controle nociceptivo ascendente | Hiperalgesia inflamatória persistente | núcleo accumbens | Neurofisiologia - Dor e comportamento

Resumo

A dor inflamatória crônica, ao contrário da aguda, normalmente persiste por semanas, meses ou até anos, e pode ter conseqüências deletérias para o organismo. Dentre os mecanismos centrais de modulação dor está o Controle Nociceptivo Ascendente. Trata-se de um potente sistema de modulação de dor que pode ser ativado por um estímulo nociceptivo e produzir antinocicepção mediada pela liberação de opióides endógenos no Núcleo Accumbens. Dados obtidos recentemente em nosso laboratório sugerem que ele modula o comportamento de imobilidade dorsal, um tipo de comportamento defensivo caracterizado por uma inibição temporária de comportamentos de fuga e manutenção de uma rigidez postural que aparece na interação presa/predador. Apesar de a estimulação nociceptiva periférica induzir antinocicepção heterosegmental ao ativar o controle nociceptivo ascendente, não se sabe se afeta o comportamento de imobilidade dorsal em ratos. Quando um animal está em situação de perigo ele precisa se envolver em respostas defensivas sem interferências provenientes de conflitos motivacionais para se envolver em comportamentos recuperativos. A dor inflamatória persistente poderia ser uma fonte de conflito. No entanto, não se sabe se ela afeta o comportamento defensivo, se afeta a modulação que o controle nociceptivo ascendente exerce sobre o comportamento defensivo ou se induz alterações plásticas em estruturas envolvidas no controle nociceptivo ascendente que modulam o comportamento defensivo. Portanto, o objetivo deste trabalho é investigar se a ativação do controle nociceptivo ascendente através da estimulação nociceptiva periférica modula o comportamento de imobilidade dorsal de ratos intactos e se a hiperalgesia persistente afeta essa modulação, o comportamento de imobilidade dorsal e/ou altera a expressão de receptores opióides mu, delta e Kappa no Núcleo Accumbens. O modelo de hiperalgesia persistente desenvolvido por Ferreira et al. (1990) será utilizado neste trabalho.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LAMANA, Simone Monaliza Silva. Efeito da hiperalgesia persistente no comportamento defensivo de ratos e na capacidade de um circuito de analgesia endógeno em modulá-lo. 2013. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba Piracicaba, SP.