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A arquitetura da criação: um estudo de Mínimos, múltiplos, comuns, de João Gilberto Noll

Processo: 09/12671-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Luiz Gonzaga Marchezan
Beneficiário:Fabiula Neubern
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Conto   Autoria   Literatura contemporânea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autoria | Conto | literatura contemporânea | Noll | Literatura Brasileira Contemporânea

Resumo

Publicado em 2003, Mínimos, múltiplos, comuns, do escritor gaúcho João Gilberto Noll é um livro singular e instigador para o campo dos estudos literários. A afirmação baseia-se no objeto de seu conteúdo: são trezentas e trinta e oito narrativas mínimas - cerca de cento e trinta palavras - que dão conta da temática da Criação humana em sua visão ocidental.A presente pesquisa pretende refletir, com pertinência teórico-crítica, sobre as questões que envolvem a composição, o veículo de publicação, a intenção autoral e suas conseqüências no plano da recepção de tal obra. Também o formato dessas narrativas propicia ampla reflexão a respeito dos limites e das linhas de definição do gênero conto.Os textos foram produzidos para a coluna Relâmpagos do caderno Ilustrada, que o autor manteve de Agosto de 1998 a Dezembro de 2001, no jornal Folha de S. Paulo. Para a publicação em livro, João Gilberto Noll e o crítico Wagner Carelli optaram por elaborar cinco grandes conjuntos, que são subdivididos, formando uma espécie de organograma da trajetória humana, bem como de tudo aquilo que nos rodeia. Daí o ajuste do título: comporta o mínimo, que múltiplo guarda relações comuns.Desse modo, parte-se do informe que, aos poucos, configura-se em Gênese. A seguir, agregam-se Os elementos que permitem o surgimento dAs criaturas, as quais interagem nO mundo até chegarem aO retorno. Essa divisão e, por sua vez, sua subdivisão são reveladoras da consciência autoral de que o veículo livro é, também, gerador de significação, sem contudo, perder de vista o leitor, então direcionado em sua apreensão do conteúdo narrativo.Tal elaboração demonstra, inclusive, o caráter demiúrgico do autor que relata e propõe, a cada instante, sua visão da concepção e organização do mundo. É também através dela, em seu formato inovador, que o sujeito contemporâneo, caótico e solitário, é representado e interpretado. A escrita nolliana beira à prosa poética. Seus textos têm profundo caráter descritivo e nos remetem a estados de vaguidão, inconsciência e inusitabilidade. Elementos que tornam prazerosa a demorada leitura que se faz.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
NEUBERN, Fabiula. A arquitetura da criação: um estudo de Mínimos, múltiplos, comuns, de João Gilberto Noll. 2011. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Letras. Araraquara Araraquara.