Energia e Relações Internacionais: Análise Comparada das Políticas Energéticas de Brasil, China e Índia

• Processo: 09/16638-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2010
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: Paulo César Souza Manduca
• Beneficiário: Henry Iure de Paiva Silva
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Relações internacionais Política comparada Brasil Política energética
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Brasil | China e Índia | Política Comparada | Política energética | Relações internacionais | Brasil, China e Índia

Resumo

Em decorrência das previsões de desenvolvimento econômico no Brasil, na China e na Índia, e da perspectiva de sua crescente demanda energética em razão dessa realidade, a expectativa é de que esses Estados continuem dependentes de energia importada. Apesar de a política energética desses países preverem diversas ações visando racionalizar a produção e o consumo de energia nacional, Brasil, China e Índia continuarão imersos num cenário internacional onde existe uma disputa por recursos energéticos, o que exige o estabelecimento de estratégias de ação visando obter as melhores condições possíveis nas interações que se desenvolvem no mercado mundial de importação de energia. O objeto inicial de estudo da presente pesquisa se insere nesse contexto, buscando analisar a política energética internacional de Brasil, China e Índia, de modo a compreender quais são (1) os interesses e objetivos a serem perseguidos e (2) as medidas e ações efetivas voltadas à execução das estratégias para promover a segurança do abastecimento a partir de países fornecedores (dependência de energia externa). De modo a complementar a compreensão sobre qual o objeto de estudo da pesquisa descrita neste projeto, pode-se dizer que, a partir da análise da posição e execução da política energética internacional de Brasil, China e Índia, pretende-se examinar os impactos e constrangimentos que sua efetivação causa nos interesses estratégicos dos Estados Unidos, como forma de entender sua repercussão no domínio dos países desenvolvidos.