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Avaliação da atividade anticoagulante e antitrombótica de nanopartículas com heparina em modelo animal de trombose venosa profunda.

Processo: 10/04395-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Joyce Maria Annichino-Bizzacchi
Beneficiário:Lucas Bessa Prado
Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Nanopartículas   Trombose venosa   Heparina   Hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:heparina | Nanopartículas | trombose venosa profunda | Hematologia

Resumo

A Trombose Venosa Profunda (TVP) é um dos mais importantes problemas de Saúde Pública, com uma incidência anual estimada de 67 em cada 100.000 indivíduos na população. As complicações agudas da TVP incluem o aumento do trombo durante o tratamento, sua embolização, e a morte do paciente, em geral decorrente de embolia pulmonar (EP) maciça. A TVP tem elevada morbi-mortalidade, pelo risco de recorrência e da síndrome pós-trombótica. O tratamento da TVP baseia-se no uso de anticoagulantes, que devem ter uma ação rápida, para evitar o aumento do trombo e EP em menor tempo e prevenir eventos recorrentes em longo tempo. A heparina é o principal anticoagulante utilizado para o tratamento da TVP na fase aguda e prevenção em pacientes com risco elevado de fenômenos trombo-embólicos. Contudo sua aplicação ocorre por via endovenosa ou subcutânea e com um mínimo de 2 doses diárias. O termo nanopartícula é usado de acordo com o tamanho da partícula a que se está referindo, e aquelas com tamanho menor que 1000 nm são consideradas nanopartículas. O emprego de nanopartículas para o encapsulamento de fármacos é um campo muito interessante, pois essa estratégia pode permitir a concentração do fármaco no plasma na faixa terapêutica por um tempo prolongado, utilizando-se um menor número de doses, em relação às formas convencionais. Previamente, nosso grupo de pesquisa produziu nanopartículas de PCL com heparina de baixo peso molecular (HBPM), que mostrou atividade anticoagulante e antitrombótica em modelo de rato normal e com TVP. Contudo, a % de liberação da heparina encapsulada não atingiu níveis satisfatórios, e a ação anticoagulante somente foi observada quando as nanopartículas foram administradas por via subcutânea. A quitosana tem muitas propriedades que a tornam particularmente adequada para o desenvolvimento de nanopartículas, incluindo a sua capacidade de controlar a liberação de agentes ativos, sua solubilidade em soluções aquosas ácidas e sua natureza catiônica, permitindo que a reticulação iônica ocorra com ânions multivalentes e possibilidade de absorção pelo trato gastro-intestinal. O objetivo desse trabalho é a preparação de nanopartículas de PCL com quitosana, para promover uma melhora da liberação da heparina encapsulada, de forma sustentada e também avaliar sua ação anticoagulante e antitrombótica, por via subcutânea e oral.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
PRADO, Lucas Bessa. Avaliação da atividade anticoagulante e antitrombótica de enoxaparina encapsulada em nanopartículas em modelo de trombose venosa profunda em ratos. 2013. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas Campinas, SP.