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Separação da lactose e proteínas do soro de queijo para obtenção de dois produtos de valor agregado: proteína microbiana para aplicação na piscicultura e proteínas do soro e queijo

Processo: 10/17932-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Gabriel Inacio de Morais Honorato de Souza
Beneficiário:Gabriel Inacio de Morais Honorato de Souza
Empresa:Agro Rede Bio - Tecnologia Ltda
Vinculado ao auxílio:09/53801-5 - Separação da lactose e proteínas do soro de queijo para obtenção de dois produtos de valor agregado: proteína microbiana para aplicação na piscicultura e proteínas do soro e queijo, AP.PIPE
Assunto(s):Biotecnologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:a-lactoalbumina | b-lactoglobulina | coacervação | obesidade | pisicultura | Proteínas microbiana | Biotecnlogia de alimentos

Resumo

No Brasil, o segmento de laticínios é o mais expressivo da indústria de alimentos. Em 2001, o setor obteve um faturamento da ordem de US$ 8,00 bilhões, correspondentes a 1,59% do PIB nacional, de US$ 504 bilhões, e a 16,78% das vendas totais das indústrias de alimentos do país, estimadas em US$ 47,67 bilhões. O Brasil é o sexto produtor mundial de leite. O soro de queijo, produto resultante da precipitação de gorduras e caseína do leite durante a fabricação de queijos, pode representar um importante problema ambiental caso não seja aproveitado ou tratado adequadamente. Representa 85 a 90 % do volume de leite e retém 55 % de seus nutrientes, dentre eles a lactose (4 a 5 %), proteínas (0.6 a 0.8 %), gorduras (0.03 a 0.1 %), ácido lático (0.2 a 0.8 %), sais minerais (0.4 a 0.9 %) e água (93-94 %). O soro apesar de ser um subproduto da indústria de laticínios, possui um elevado valor nutritivo. Cerca de 80% da proteína no soro consiste em beta-lactoglobulina e alfa-lactalbumina e ambas são extremamente nutritivas. As proteínas do soro puras e no seu estado nativo têm elevado valor funcional e nutricional não encontrado em outras proteínas vulgarmente utilizadas como aditivos na indústria alimentar. As proteínas do soro do leite são extraídas durante o processo de fabricação do queijo. Possuem alto valor nutricional, contendo alto teor de aminoácidos essenciais especialmente os de cadeia ramificada. Também apresentam alto teor de cálcio e de peptídeos bioativos do soro. Pesquisas recentes demonstram sua grande aplicabilidade no esporte, com possíveis efeitos sobre a síntese protéica muscular esquelética, redução da gordura corporal, assim como na modulação da adiposidade, e melhora do desempenho físico. Sua produção, em 2002, foi da ordem de 21,1 bilhões de litros, volume que representa 4,2% da produção mundial, que foi de 499,1 bilhões de litros. Em 2002, a produção de leite da América Latina foi de 140,6 bilhões de litros. Esse volume representou cerca de 28,2% do total mundial. Os países que lideraram a produção foram: Estados Unidos da América - 53,4%; Brasil - 15,0%; México - 6,8%; Argentina - 5,8%; Canadá - 5,8%; Colômbia -4,1% e os demais - 9,10%. Se considerada somente a produção dos países que fazem parte doA aqüicultura é a única alternativa segura para a pesca extrativa tornando-se uma das indústrias de maior e mais rápido crescimento no mundo. Atualmente, o desenvolvimento de novas técnicas na aquicultura estimulou a transformação de cultivos extensivos em semi-intensivos ou intensivos onde o alimento natural é restrito e o consumo do alimento oferecido é rápido, sendo assim, de suma importância para a intensificação do cultivo o fornecimento constante de alimento nutricionalmente adequado. Dentre os produtos que podem substituir os suplementos protéicos convencionais usados na alimentação animal, destacam-se os microrganismos (algas, bactérias e fungos), considerados fonte de proteína unicelular (PU), subprodutos vegetais, combinações de fontes de ingredientes complementares ou a suplementação direta do nutriente. A produção de proteína microbiana ou proteína unicelular (SCP) é uma das alternativas que estão sendo desenvolvidas em processos intensivos tecnológicos que levam a elevados volumes de produção. As leveduras são ricas fontes de proteínas e vitaminas do complexo-B. A obtenção deste tipo de proteína independe de efeitos climáticos e de mudanças ambientais. Entretanto, estes processos, requerem investimentos substanciais e devem ser operados com máxima eficiência. (AU)

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