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Avaliação morfométrica do reparo de defeito ósseo em calvária de ratos diabéticos tratados com Matriz Óssea Desmineralizada

Processo: 10/09898-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2011
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Gerson Francisco de Assis
Beneficiário:Bruna Ponce Ladeia
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Osteogênese   Diabetes mellitus experimental   Matriz óssea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Calvária | Diabetes Mellitus Experimental | Matriz Óssea | osteogênese | Diabetes Experimental

Resumo

Estudos têm demonstrado que a diabetes mellitus favorece a perda óssea, sendo comum a osteopenia da cabeça do fêmur e/ou da espinha lombar, bem como a osteoporose, além de apresentar efeitos negativos também durante o reparo de fraturas, como a redução da angiogênese e do suprimento sanguíneo, resposta inflamatória severa, diminuição na síntese de colágeno, distúrbio no processo de mineralização e um desequilíbrio entre a reabsorção óssea pelos osteoclastos e a deposição da matriz pelos osteoblastos. Além disso, várias outras células, como também sinalizadores bioquímicas participam desse metabolismo. Por outro lado, os enxertos ósseos alógenos (MAOD), oriundos de um indivíduo doador da mesma espécie que o receptor, mas com genótipo diferente, tem sido uma alternativa no tratamento de extensos defeitos ósseos, devido sua capacidade osteocondutora e osteoindutora. Assim, o atual trabalho tem como objetivo verificar por métodos morfométricos se a MAOD melhora o reparo de defeitos ósseos em ratos diabéticos e normoglicêmicos. Para isso, serão utilizados 100 ratos machos Wistar com 90 dias de idade divididos em Grupo não diabétido (n = 50) os quais receberão uma dose de solução fisiológica a 0,9% e Grupo diabético (n = 50), os quais serão induzidos à diabetes pela aplicação de uma dose única intraperitoneal de estreptozotocina (47 mg/Kg). Após 7 dias os índices glicêmicos dos animais serão obtidos e apenas os que apresentarem em torno de 180 até 300 mg/dL serão enquadrados dentro do grupo diabético. Em seguida, serão realizados defeitos críticos de 8 mm de diâmetro nos ossos parietais, sendo que, no Subgrupo tratado (n = 25/grupo) os defeitos serão preenchidos com matriz alogênica óssea desmineralizada (MAOD) obtidas de fêmures de ratos doadores desmineralizados em HCl 0,6N, e o Subgrupo não tratado (n = 25/grupo) os defeitos serão preenchidos apenas com coágulo sanguíneo obtido do próprio animal por punção cardíaca. Ao término dos períodos experimentais de 0, 7, 14, 21 e 42 dias (5 animais de cada subgrupo/período) as calotas cranianas serão coletadas fixadas em formol a 10% e submetidas a processamentos histológicos para análise morfométrica através dos seguintes parâmetros: a) o volume de tecido ósseo neoformado em ambas as condições (diabéticos e normoglicêmicos) e tratamento (não tratado e o tratado com MAOD); b) a cinética do número de osteoclastos/mm2 em ambas condições (diabéticos e normoglicêmicos) e tratamento (não tratado e o tratado com MAOD). Com os resultados dessas análises verificaremos se a MAOD melhora o reparo de defeitos ósseos em ratos normoglicêmicos e o quanto isso é igual ou diferente nos ratos diabéticos.

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