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O conhecimento comum no âmbito da filosofia da mente: uma abordagem pragmática

Processo: 10/04722-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Mariana Claudia Broens
Beneficiário:Fernando Cesar Pilan
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Conhecimento   Pragmatismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ação comum | Conhecimento comum | Filosofia da Mente | Hábitos | Pragmatismo | Filosofia da Mente

Resumo

São dois os objetivos centrais do presente projeto: (1) clarificar a noção de conhecimento comum e (2) investigar a relevância filosófica do conhecimento comum no âmbito da Filosofia da Mente. Para tanto, partimos de algumas considerações apresentadas em obras de John Dewey (1909, 1929, 1938, 1944, 1948 e 1950) e de Gilbert Ryle (1949/2000, 2009), uma vez que ambos criticam a tradição filosófica dualista por estabelecer uma ruptura entre os planos do conhecimento filosófico-científico e da ação comum. Na perspectiva dualista, o conhecimento filosófico-científico é entendido como dicotômico em relação à ação comum pelo fato de ser justificável e objetivo: a ação comum estaria desprovida de possibilidade de justificação e pertenceria ao âmbito restrito da opinião subjetiva. Já a abordagem pragmatista realça que há uma correlação entre a dicotomia conhecimento filosófico-científico/ação comum e a dicotomia mente/corpo - um dos problemas centrais da atual Filosofia da Mente -, argumentando que a primeira dicotomia decorre da segunda. Na perspectiva do pragmatismo, o processo de produção do conhecimento é entendido como contínuo, dinâmico e forjado evolutivamente a partir dos processos cognitivos mais básicos intrínsecos à ação comum até os mais complexos. A hipótese que procuraremos demonstrar é que a oposição entre conhecimento filosófico-científico e ação comum é inadequada, uma vez que a ação comum estaria impregnada de um tipo de conhecimento, o conhecimento comum. Buscamos mostrar que (1) o conhecimento comum pode ser alvo de uma justificação em um sentido pragmático decorrente da eficácia evolucionária da ação comum e (2) o conhecimento comum não está circunscrito ao âmbito da opinião subjetiva por ser passível de compartilhamento entre agentes. Em suma, nosso propósito é investigar a relevância filosófica do conhecimento comum na perspectiva pragmática e suas possíveis contribuições para a Filosofia da Mente. Esta investigação se justifica na medida em que a suposta dicotomia entre esses tipos de conhecimento está presente em algumas das principais teorias desta área da investigação filosófica, especialmente no funcionalismo computacional. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
PILAN, Fernando Cesar. O conhecimento do senso comum e os limites da inteligência artificial. 2012. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília Marília.