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Eficiência do protocolo superestimulatório P36, associado à administração de eCG ou LH em animais da raça Nelore

Processo: 10/11256-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
Data de Término da vigência: 31 de março de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia
Pesquisador responsável:Ciro Moraes Barros
Beneficiário:José Renato Laino Martinelli Cury
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Superovulação   Gado Nelore
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ecg | Lh | Nelore | superovulação | Farmacologia da Reproduçao

Resumo

O protocolo denominado P36 tem sido amplamente utilizado para induzir ovulação múltipla, por permitir a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e facilitar o manejo de doadoras de embriões. Estudos recentes com o P36 indicam que a substituição das duas últimas doses de FSH por eCG pode melhorar a produção de embriões. Entretanto, aplicações sucessivas de eCG diminuem a produção de embriões bovinos, provavelmente por induzir, em bovinos, a formação de anticorpos contra esta gonadotrofina de origem equina. Objetiva-se com o presente trabalho comparar a eficiência do protocolo P36 com protocolos convencionais de superovulação e testar a possibilidade de substituir a eCG pela aplicação de LH e FSH, no último dia do tratamento superestimulatório. A hipótese principal a ser testada na raça Nelore é que a adição de LH, ao protocolo P36 promoverá aumento no crescimento folicular, taxa de ovulação e de embriões viáveis. Vinte vacas serão distribuídas aleatoriamente em 4 grupos: superovulação convencional com observação de estro (controle), P36, P36/eCG e P36/FSH+LH. Cada doadora será superovulada 4 vezes, de forma que todos os animais receberão os quatro tratamentos (cross-over). As doadoras do grupo controle, 10 dias após a detecção do estro, serão superestimuladas com pFSH durante 4 dias consecutivos (via IM, dose total = 133 mg), duas vezes ao dia em doses decrescentes. Dois dias após o início do tratamento com pFSH as doadoras receberão uma dose luteolitica de d-cloprostenol (150 µg, via IM) e serão inseminadas artificialmente 12 e 24 horas após a detecção do estro. Em dia aleatório do ciclo estral (D0), as doadoras dos grupos P36, P36/eCG e P36/FSH+LH receberão um dispositivo intravaginal contendo progesterona (1 g) e benzoato de estradiol (3mg, via IM). No grupo P36, os animais serão superestimulados com pFSH (via IM, dose total = 133 mg), duas vezes ao dia em doses decrescentes do D4 ao D7, enquanto que no grupo P36/eCG as duas últimas doses de FSH serão substituídas por duas doses de 200 mg de eCG (totalizando 400 UI, via IM). Finalmente as vacas do grupo P36/FSH+LH, receberão duas doses de 1,0 mg de pLH (via IM) juntamente com as duas últimas doses de pFSH. Todas as vacas destes três grupos serão tratadas com d-cloprostenol (150 mg, via IM) no dia 6 e o dispositivo intravaginal será removido 36h após a administração do d-cloprostenol. No dia 8, a ovulação será induzida com 12,5 mg de pLH e os animais serão inseminados artificialmente em tempo pré-determinado, sem a observação de estro, 12 e 24 horas após a aplicação de pLH (D8 e D9). A colheita de embriões será realizada nos dias 15 e 16. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CURY, José Renato Laino Martinelli. Eficiência do protocolo superestimulatório P36, associado à administração de eCG ou LH, em animais da raça Nelore. 2012. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu Botucatu.