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Psicologia clínica e preconceito: a imagem do paciente da clínica frente ao psicólogo(a) negro a partir do discurso dos psicólogos(as)

Processo: 10/16323-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Marian Ávila de Lima e Dias
Beneficiário:Marcio Farias
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Psicologia clínica   Preconceito racial   Inclusão social   Afrodescendentes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:inserção social | Preconceito Racial | Psicologia Clínica | Estudos sobre preconceito

Resumo

Passados alguns anos do processo de redemocratização do Brasil, o país ainda enfrenta uma série de problemas sociais, e dentre eles, a questão etino-racial ainda se apresenta como um dos mais complexos dilemas da sociedade brasileira. A precária condição social a qual a população negra vive hoje se insere dentro de um processo histórico que forma o Brasil, desde a escravidão ao pós abolição, que foi conduzido por um grupo - elite branca - e sustentado pelas ciências - dentre elas a psicologia - sobretudo no final do século XIX e início do século XX, que cria e legitima uma suposta inferioridade do negro, assinalando para cima de todo um grupo social um conjunto de atributos negativos que permanecem vivo e atuante no imaginário social. Nesse sentido, o presente trabalho discute a questão do preconceito racial e a partir desse fenômeno, problematiza uma das possíveis implicações para a inserção do negro na sociedade. Com isso, busca-se verificar qual a opinião dos psicólogos clínicos, a partir da sua experiência em consultório particular, sobre a possibilidade de um(a) psicólogo(a) clinico negro(a) atender pacientes pertencentes às classes sociais financeiramente privilegiadas e como ele imagina que esses pacientes lidariam com esse fato. Para isso, recorre-se a perspectiva qualitativa de pesquisa sendo que após coletados os materiais, os mesmos deverão ser separados em categorias para que sejam analisados individualmente. Serão entrevistados cinco psicólogos e os critérios para seleção será, em primeiro lugar, a região de atuação profissional, no caso, que suas clinicas estejam localizadas em regiões nobres de São Paulo, locais apontados através do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS). O segundo critério será o tempo de atuação na área, de no mínimo cinco anos. (AU)

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