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Arte de Rua: um mundo mítico no grafite de osgemeos

Processo: 10/19752-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Artes Plásticas
Pesquisador responsável:Lisbeth Ruth Rebollo Goncalves
Beneficiário:Gláucia Costa de Castro Pimentel
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Grafite   Análise do discurso   Sociologia da arte   Crítica cultural   Teoria da arte
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise De Discurso | arte de rua | Crítica cultural | Movimentos Desviantes | Sociologia da Arte | teoria da arte | Grafite

Resumo

Este projeto propõe fazer um estudo da obra dos irmãos Pandolfo, grafiteiros paulistanos, que veem ganhando aprovação de mídia e de público, comprovada pela quantidade de visitação a suas mais recentes exposições, apontando para uma modificação na aceitação ao grafite e à arte de rua como um todo. Ainda assim, a percepção popular, de modo geral, parece ainda associar essas expressões urbanas a "sujeira, degradação e autopromoção". Muita controvérsia cerca essa e outras linguagens da chamada Arte de Rua, devido, em grande parte, à falta de conhecimento de suas origens, focos, alcances e distinções. Há mais de vinte anos ocupando espaços nas grandes cidades, o Grafite paulistano vem ganhando projeção internacional, sem que a população se dê conta disto. Com alta rejeição por vários segmentos sociais, ele segue se modificando a partir de sua origem novaiorquina do qual é oriundo, desconectando-se do movimento original, o hip hop, e ganhando referências plásticas associadas às ondas migratórias próprias de São Paulo, construindo uma linguagem única, que reúne, além das referências próprias do movimento dos anos setenta com sua vibração pop, também agrega traços da riqueza nordestina, dos gibis e, das citações proletárias mas, acima de tudo, comenta a cidade e o resto do mundo, em suas mazelas, tragédias e discriminações, propondo soluções às vezes utópicas, às vezes míticas, às vezes violentas, às vezes tribais. Esses cronistas da cidade, no entanto, permanecem fantasmagóricos, sem um estudo profundo que ora me proponho realizar.

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