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Estudo do papel da evolução de genes novos e elementos de transposição potencialmente envolvidos na fitopatogenicidade no gênero Moniliophthora

Processo: 11/01379-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Gonçalo Amarante Guimarães Pereira
Beneficiário:Ludimila Dias Almeida
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/50119-9 - Estudo integrado e comparativo de três doenças fúngicas do cacau: vassoura-de-bruxa, monilíase e mal do facão, visando à compreensão de mecanismos de patogenicidade para o desenvolvimento de estratégias de controle, AP.TEM
Assunto(s):Epigênese genética   Evolução molecular   Fitopatógenos   Moniliophthora
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epigenética | Evolução | Moniliopthora perniciosa | transposon | Epigenética e Evolução

Resumo

O modo de vida fitopatogênico encontrado no gênero, com a habilidade de infectar partes aéreas de plantas, é exceção na família Marasmiaceae. Espécies de gêneros muito próximos filogeneticamente (Marasmius, Crinipellis, and Chaetocalathus) são majoritariamente saprofíticas, não possuindo a habilidade de interagir com plantas vivas. Dentro do gênero Moniliophthora, a parte as duas espécies fitopatogênicas de cacau, M. perniciosa, causador da Vassoura-de-Bruxa (VB) e M. roreri, causador da Monília do Cacau (MC), todos os outros representantes encontrados até o momento apresentam um modo de vida endofítico e não causam doença em seus hospedeiros. Desse modo, é possível traçar duas hipóteses iniciais sobre a evolução da fitopatogenicidade no gênero Moniliophthora, uma considerando o modo de vida endofítico como ancestral e a fitopatogenicidade como derivada, e outra considerando exatamente o inverso. Embora com enormes diferenças na biologia e morfologia, as espécies M. roreri e M. perniciosa são muito próximas filogeneticamente, sendo inclusive capazes da formação de híbridos inférteis com características mistas. Dentro dessa perspectiva, a obtenção da seqüência do genoma e transcriptoma das duas espécies proporcionaram uma sólida plataforma para a comparação, evidenciando essa íntima relação entre as espécies também em termos de conservação de genes e nucleotídeos. Considerando os aspectos descritos acima, o presente plano de trabalho propõe estudar a evolução da fitopatogenicidade no gênero Moniliopthora através do estudo de genes exclusivos de cada linhagem e do estudo da contribuição de elementos de transposição com expansões e retrações dentro do gênero. (AU)

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