Influência do tratamento ácido em baixas concentrações na resistência ao cisalhamento da união infraestrutura de dissilicato de lítio/porcelana de cobertura

• Processo: 10/20068-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
• Pesquisador responsável: Accacio Lins do Valle
• Beneficiário: Rudan Paraiso Garcia
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Microscopia eletrônica Resistência ao cisalhamento Porcelana dentária Resistência de união (odontologia)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cerâmica | Microscopia Eletrônica | Resistência ao cisalhamento | Prótese dentária

Resumo

A crescente demanda por tratamentos estéticos coloca a porcelana como material de destaque na clínica odontológica. Nos últimos anos houve um grande desenvolvimento de sistemas cerâmicos que possibilitam a confecção de restaurações totalmente cerâmicas. Entre estes destacam-se as cerâmicas reforçadas por dissilicato de lítio. É bem conhecida a propriedade deste material de ser ácido-sensível, ou seja, apresentar modificações morfológicas mediante aplicação de ácido hidrofluorídrico em concentrações entre 5-10%, o que propicia uma boa adesão aos cimentos resinosos. No entanto, a ação de soluções ácidas em menores concentrações, visando uma melhor união da porcelana de cobertura à infraestrutura de dissilicato de lítio, tal como é preconizada pelo fabricante do sistema, ainda não está bem elucidada. Este estudo visa, através de teste de resistência ao cisalhamento, comparar a união entre infraestruturas de dissilicato de lítio tratadas ou não tratadas com solução ácida composta de aproximadamente 0.6% de ácido hidrofluorídrico e 1.7% de ácido sulfúrico a suas respectivas porcelanas de cobertura. Será realizada também uma análise microscópica da superfície de fratura dos espécimes e da superfície do material puro, após o tratamento ácido em diferentes concentrações, através de microscopia eletrônica de varredura de modo a evidenciar diferenças morfológicas nas diferentes situações. (AU)