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Avaliação morfométrica do volume absoluto de tecido ósseo neoformado e imunohistoquímica da expressão da COX2 durante o processo de reparo alveolar pós-exodontia com uso de antiinflamatório não esteroidal

Processo: 10/20747-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Rumio Taga
Beneficiário:Débora Joana Furlaneto
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Regeneração óssea   Anti-inflamatórios   Alvéolo dental   Biologia oral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alvéolo dental | antiinflamatórios | regeneração óssea | Biologia Oral

Resumo

As prostaglandinas (PG), principalmente a PGE2, são produzidas pelos osteoblastos sob estímulo principalmente da COX-2. Uma importante função fisiológica das PG no tecido ósseo é mediar a proliferação, diferenciação e atividade osteoblástica por alterar a expressão de moléculas essenciais para o desenvolvimento e a função destas células, como o fator de transcrição Runx2 e o receptor TGF-², tipo III. Os efeitos terapêuticos das drogas antiinflamatórias não esteroidais (AINEs), usadas no controle do edema, febre e dor, estão relacionados ao seu efeito inibitório da COX-2. Muitos relatos na literatura têm sugerido o efeito negativo da administração crônica dos AINES no processo de reparo ósseo. Já, na odontologia, os AINES são amplamente utilizados na terapia de controle da dor aguda após a exodontia e seu efeito na reparação alveolar tem sido pouco estudada. Portanto, no atual trabalho propomo-nos avaliar temporalmente o volume de formação óssea durante o reparo alveolar pós-exodontia de ratos tratados com AINE seletivo para COX-2 correlacionando-o com a expressão temporal de COX-2. Para isso, a exodontia do incisivo superior direito será realizada em 60 ratos (Rattus norvegicus) Wistar, machos, com 60 dias de idade, subdivididos em dois grupos: 1) Grupo controle (n=30) - os animais receberão injeção intraperitoneal de 0,1 ml de solução salina 0,9% diariamente, durante 7 dias; e 2) Grupo tratado (n = 30) - os animais receberão uma dose de injeção intraperiotoneal 3mg/kg de massa corporal de Meloxicam em solução salina 0,9% diariamente, durante 7 dias. Após os períodos experimentais de 3, 7, 10, 14, 21 e 30 dias, os alvéolos serão coletados fixados em formol à 10% em tampão fosfato e processados histologicamente. Cortes histlógicos semi-seriados no sentido transversal corados pela hematoxilina e eosina serão utilizados para a determinação do volume total do alvéolo e do tecido ósseo neoformado e nos cortes imunomarcados para COX2 serão avaliados o padrão de expressão e o número de células marcadas/mm2 para esta proteína. A comparação entre os grupos permitirá testar a nossa hipótese de que o uso do Meloxicam durante o tratamento da dor aguda pós-operatório pode influenciar negativamente na COX-2, retardando o reparo ósseo.

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